quarta-feira, 30 de abril de 2008

Charles Haddon Spurgeon

Charles Haddon Spurgeon, referido como C. H. Spurgeon (1834 - 1892)


Houve época em que o simples fato de optar pela religião evangélica equivalia a colocar a cabeça a prêmio. No século 15, Carlos V, o imperador espanhol, queimou milhares de evangélicos em praça pública. Seu filho, Filipe II, vangloriava-se de ter eliminado dos países baixos da Europa cerca de 18 mil "hereges protestantes". Para fugir da perseguição implacável, outros milhares de cristãos foram para a Inglaterra. Dentre eles, estava a família de Charles Haddon Spurgeon (1834-1892), o homem que se tornaria um dos maiores pregadores de todo o Reino Unido. Charles obteve tão bom resultado em seu ministério evangelístico que, além de influenciar gerações de pastores e missionários com seus sermões e livros, até hoje é chamado de Príncipe dos pregadores.


Seu Chamado

Spurgeon era filho e neto de pastores que haviam fugido da perseguição. No entanto, somente aos 15 anos, ocorreu seu verdadeiro encontro com Jesus. Segundo os livros que contam a história de sua vida, Spurgeon orou, durante seis meses, para que, "se houvesse um Deus", Este pudesse falar-lhe ao coração, uma vez que se sentia o maior dos pecadores. Spurgeon visitou diversas igrejas sem, contudo, tomar uma decisão por Cristo.

Certa noite, porém, uma tempestade de neve impediu que o pastor de uma igreja local pudesse assumir o púlpito. Um dos membros da congregação - um humilde sapateiro - tomou a palavra e pregou de maneira bem simples uma mensagem com base em Isaías 45:22a: Olhai para mim e sereis salvos, vós todos os termos da terra. Desprovido de qualquer experiência, o pregador repetiu o versículo várias vezes antes de direcionar o apelo final. Spurgeon não conteve as lágrimas, tamanho o impacto causado pela Palavra de Deus.

Após a conversão, Spurgeon começou a distribuir folhetos nas ruas e a ensinar a Bíblia na escola dominical para crianças em Newmarkete Cambridge. Embora fosse jovem, Spurgeon tinha rara habilidade no manejo da Palavra e demonstrava possuir algumas características fundamentais para um pregador do Evangelho. Suas pregações eram tão eletrizantes e intensas que, dois anos depois de seu primeiro sermão, Spurgeon, então aos 20 anos, foi convidado a assumir o púlpito da Igreja Batista de Park Street Chapel, em Londres, antes pastoreada pelo teólogo John Gill. O desafio, entretanto, era imenso. Afinal, que chance de sucesso teria um menino criado no campo (Anteriormente, Spurgeon pastoreava uma pequena igreja em Waterbeach, distante da capital inglesa), diante do púlpito de uma igreja enorme que agonizava?

Localizada em uma área metropolitana, Park Street Chapel havia sido uma das maiores igrejas da Inglaterra. No entanto, naquele momento, o edifício, com 1.200 lugares, contava com uma platéia de pouco mais de cem pessoas. A última metade do século 19 foi um período muito difícil para as igrejas inglesas. Londres fora industrializada rapidamente, e as pessoas trabalhavam durante muitas horas. Não havia tempo para as pessoas se dedicarem ao Senhor. No entanto, Spurgeon aceitou sem temor aquele desafio.


Tamanha audiência

O sermão inaugural de Spurgeon, naquela enorme igreja, ocorreu em 18 de dezembro de 1853. Havia ali um grupo de fiéis que nunca cessou de rogar a Deus por um glorioso avivamento. No início, eu pregava somente a um punhado de ouvintes. Contudo, não me esqueço da insistência das suas orações. As vezes, parecia que eles rogavam até verem a presença de Jesus ali para abençoá-los. Assim desceu a benção, a casa começou a se encher de ouvintes e foram salvas dezenas de almas, lembrou Spurgeon alguns anos depois.

Nos anos que se seguiram, o templo, antes vazio, não suportava a audiência, que chegou a dez mil pessoas, somada a assistência de todos os cultos da semana. O número de pessoas era tão grande que as ruas próximas à igreja se tomaram intransitáveis. Logo, as instalações do templo ficaram inadequadas, e, por isso, foi construído o grande Tabernáculo Metropolitano, com capacidade para 12 mil ouvintes. Mesmo assim, de três em três meses, Spurgeon pedia às pessoas, que tivessem assistido aos cultos naquele período, que se ausentassem a fim de que outros pudessem estar no templo para conhecer a Palavra.

Muitas congregações, um seminário e um orfanato foram estabelecidos. Com o passar do tempo, Charles Spurgeon se tornou uma celebridade mundial. Recebia convites para pregar em outras cidades da Inglaterra, bem como em outros países como França, Escócia, Irlanda, País de Gales e Holanda. Spurgeon levava as Boas Novas não só para as reuniões ao ar livre, mas também aos maiores edifícios de 8 a 12 vezes por semana.

Segundo uma de suas biografias, o maior auditório em que pregou continha, exatamente, 23.654 pessoas: este imenso público lotou o Crystal Palace, de Londres, no dia 7 de outubro de 1857, para ouvi-lo pregar por mais de duas horas.


Sucesso

Mais de cem anos depois de sua morte, muitos teólogos ainda tentam descobrir como Spurgeon obtinha tamanho sucesso. Uns o atribuem às suas ilustrações notáveis, a habilidade que possuía para surpreender a platéia e à forma com que encarava o sofrimento das pessoas. Entretanto, para o famoso teólogo americano Ernest W. Toucinho, autor de uma biografia sobre Spurgeon, os fatores que atraíam as multidões eram estritamente espirituais: O poder do Espírito Santo, a pregação da doutrina să, uma experiência de religioso de primeira-mão, paixão pelas almas, devoção para a Bíblia e oração a Cristo, muita oração. Além disso, vale lembrar que todas as biografias, mesmo as mais conservadoras, narram as curas milagrosas feitas por Jesus nos cultos dirigidos pelo pregador inglês.

As pessoas que ouviam Spurgeon, naquela época, faziam considerações sobre ele que deixariam qualquer evangélico orgulhoso. O jornal The Times publicou, certa ocasião, a respeito do pastor inglês: Ele pôs velha verdade em vestido novo. Já o Daily Telegraph declarou que os segredos de Spurgeon eram o zelo, a seriedade e a coragem. Para o Daily Chronicle, Charles Spurgeon era indiferente à popularidade; um gênio, por comandar com maestria, uma audiência. O Pictorial World registrou o amor de Spurgeon pelas pessoas.


Importância

O amor de Spurgeon tinha raízes. Casou-se em 20 de setembro de 1856 com Susannah Thompson e teve dois filhos, os gêmeos não-idênticos Thomas e Charles. Fazíamos cultos domésticos sempre; quer hospedados em um rancho nas serras, quer em um suntuoso quarto de hotel na cidade. E a bendita presença do Espírito Santo, que muitos crentes dizem ser impossível alcançar, era para nós a atmosfera natural. Vivíamos e respirávamos nEle, relatou, certa vez, Susannah.

A importância de Charles Haddon Spurgeon como pregador só encontra parâmetros em seus trabalhos impressos. Spurgeon escreveu 135 livros durante 27 anos (1865-1892) e editou uma revista mensal denominada A Espada e a Espátula. Seus vários comentários bíblicos ainda são muito lidos, dentre eles: O Tesouro de Davi (sobre o livro de Salmos), Manhă e Noite (devocional) e Mateus - O Evangelho do Reino. Até o último dia de pastorado, Spurgeon batizou 14.692 pessoas. Na ocasião em que ele morreu - 11 de fevereiro de 1892 -, seis mil pessoas leram diante de seu caixão o texto de Isaías 45.22a: Olhai para mim e sereis salvos, vós todos os termos da terra.


Resumo Biografia
† NASCE em Kelvedon, Essex, Inglaterra, em 19 de Junho de 1834.

† NOVO NASCIMENTO em Colchester, em 06 de Janeiro de 1850.

† Se converte num BATISTA, em 03 de Maio de 1850. (É batizado no Rio Lark, em Isleham).

† Prega seu PRIMEIRO SERMÃO, na casa de uma família rural em Teversham, 1850.

† Prega seu primeiro sermão na Capela Batista WATERBEACH, em 12 de Outubro de 1851.

† Prega seu primeiro sermão na Capela New Park Street, Londres, em 18 de Dezembro de 1853.

† Aceita o PASTORADO da Capela New Park Street, Londres, em 28 de Abril de 1854 (então com 232 membros).

† Primeiro sermão PUBLICADO no “New Park Street Pulpit, em 07 de Janeiro de 1855.

† MATRIMÔNIO com Susanah Thompson (nascida em 15/01/1832) em 08 de Janeiro de 1855.

† VIAGEM DE BODAS por 10 dias à Paris, França, do matrimônio de Spurgeon, na primavera de 1856.

† Inicia o Comitê para a construção do TABERNÁCULO METROPOLITANO, em Junho de 1856.

† FILHOS GÊMEOS (não idênticos) Thomas e Charles, nascidos em 20 de Setembro de 1856.

† Estabelece o THE PASTOR'S COLLEGE em 1856, que se expande em 1857.

† INAUGURAÇÃO do Tabernáculo Metropolitano, com uma Reunião de Oração, em 18 de Março de 1861.

† É fundada a Associação dos COLPORTOTES (distribuição de livros) do Tabernáculo Metropolitano, em 1866.

† É fundado o Orfanato Stockwell (para meninos), em 1867. A primeira pedra foi lançada em 9 de Setembro de 1869.

† É posta a primeira pedra pelo Diácono Thomas Olney para o EDIFÍCIO do The Pastor's College (a construção terminou em Março de 1868).

† São iniciadas suas férias anuais no sul da França, para descanso e recuperação, em Dezembro de 1871.

† São agregados 571 membros em Fevereiro de 1873, para uma membresia total de 4.417.

† É colocada a primeira pedra para um novo edifício do The Pastor's College, em 14 de Outubro de 1873.

† É inaugurado o FUNDO PARA LIVROS da Senhora Spurgeon, em 1875.

† Apresentação da lembrança pelas BODAS DE PRATA pastorais, em 20 de Maio de 1879.

† É fundado o Orfanato Stockwell (para meninas), em 1879. A primeira pedra foi lançada em 22 de Junho de 1880.

† CELEBRAÇÕES POR SEU JUBILEU e reconhecimentos, em 18 e 19 de Junho de 1884.

† Primeiro artigo da “Controvérsia do Declínio” publicado na revista “A Espada e a Colher”, em agosto de 1887.

† Morre ELIZA, a mãe de Spurgeon, com a idade de 75 anos, em 1888.

† ÚLTIMO SERMÃO pronunciado no Tabernáculo Metropolitano, em 07 de Junho de 1891.

- Durante seu Pastorado, foram batizados e se uniram ao Tabernáculo 14.692 irmãos.

- No final do ano de 1891 a membresia contava com 5.311 (a capacidade do Tabernáculo era de 6.000, com 5.500 assentos, 500 de pé; as dimensões: 44.5 m de largura, 25 m de comprimento, 21 m de altura).

† Sofre muito pelas dores e enfermidades durante os meses de Junho e Julho de 1891.

† Viaja de novo (pela última vez) para MENTON, França, em 26 de Outubro de 1891.

† Nesse lugar, ADOECE GRAVEMENTE pela combinação sofrida e duradoura de reumatismo, gota e enfermidade de Bright (rins).

† Ainda descansando em Menton, finalmente CAI DE CAMA, em 20 de Janeiro de 1892.

† O corpo de Spurgeon MORRE, mas seu espírito entra na GLÓRIA, em 31 de Janeiro de 1892.

† É sepultado no cemitério de Norwood, em 11 de Fevereiro de 1892.

† Seu irmão JAMES (Pastor Assistente do Tabernáculo), morre com a idade de 61 anos, em 22 de Março de 1899.

† Seu pai (e Pastor) JOHN, de quase 92 anos, morre em 14 de Junho de 1902.

† Sua esposa (e colaboradora) SUSANAH, morre aos 71 anos, em 22 de Outubro de 1903.

† Seu filho (e Pastor) THOMAS, morre aos 61 anos, em 17 de Outubro de 1917.

† Seu filho (e Pastor) CHARLES, morre aos 70 anos, em 13 de Dezembro de 1926.


Fonte:
http://renovado.transvidia.com.br/spurgeon.htm
http://www.monergismo.com/textos/chspurgeon/spurgeon_breve_biografia.htm

terça-feira, 29 de abril de 2008

Photoshop FAZ... - 002
























El Clone

Segundo o Douglas, fã do Pr. Silas, parece...

sexta-feira, 25 de abril de 2008

O problema é ser pobre?

Será photoshop? Se for, os gordinhos tem razão quando dizem que "para gordura é só emagrecer, e para quem é feio não tem jeito".



























































quarta-feira, 23 de abril de 2008

Classificação de países por perseguição

Os países em que há mais perseguição aos cristãos clique aqui

Troféu Talento 2008

Abaixo a lista dos ganhadores do Troféu Talento 2008, que tem como objeto ressaltar quem foi destaque em 2007:

CATEGORIA 01 - Álbum Instrumental
Meu Respirar Piano - Intérprete: Vineyard - Produção: Paulo Lira

CATEGORIA 02 - Dupla
Daniel e Samuel

CATEGORIA 03 – Àlbum Rap
Prêmio empatado entre:
*Pra Sempre - Intérprete: DJ Alpiste - Produção: DJ Alpiste / DJ Katatau.
*Apocalipse 16 - Pregador Luo Apresenta - Intérprete: Vários - Produção: Pregador Luo, Luciano Claw, Rogério Sarralheiro, Silvera, Duck Jam e Cuco

CATEGORIA 04 - Álbum Alternativo
Vida Renovada - Intérprete: Waguinho
Produção: Marcos Pereira da Silva

CATEGORIA 05 - Álbum Independente
Marca da Promessa
Intérprete: Trazendo a Arca
Produção: Ronald Fonseca

CATEGORIA 06 - Banda
Quatro por Um

CATEGORIA 07 - Grupo Vocal
Arautos do Rei

CATEGORIA 08 - Álbum Infantil
Samuel, o menino que ouviu Deus
Intérprete: Ana Paula Valadão
Produção: Diante do Trono

CATEGORIA 09 - DVD
Príncipe da Paz
Intérprete: Diante do Trono
Direção: André Espíndola

CATEGORIA 10 - Álbum Pop e Pop Rock
A Fé faz o Herói
Intérprete: Jamily
Produção: Beno César

CATEGORIA 11 - Álbum Rock
Eu Sou Livre
Intérprete: PG
Produção: Leandro Aguiari e PG

CATEGORIA 12 - Black Music
Templo Soul
Intérprete: Templo Soul
Produção: Rogério Sarralheiro.

CATEGORIA 13 - Álbum Pentecostal
Faça Diferença
Intérprete: Cassiane
Produção: Jairinho Manhães

CATEGORIA 14 - Vídeo Clipe
Sou Feliz
Intérprete: André Valadão
Direção: Alex Passos

CATEGORIA 15 - Grupo de Louvor
Trazendo a Arca
Intérprete: Trazendo a Arca

CATEGORIA 16 - Álbum ao Vivo
Caminho de Milagres
Intérprete: Aline Barros
Produção: Rogério Vieira

CATEGORIA 17 - Álbum Adoração e Louvor
Marca da Promessa
Intérprete: Trazendo a Arca
Produção: Ronald Fonseca

CATEGOIA 18 - Revelação Feminina
Sula Miranda

CATEGORIA 19 - Revelação Masculina
Leonardo Gonçalves

CATEGORIA 20 - Destaque 2007
Nani Azevedo

CATEGORIA 21 - Intérprete Feminino
Ana Paula Valadão

CATEGORIA 22 - Intérprete Masculino
Empate entre: Davi Sacer e Gilson Campos

CATEGORIA 23 - Álbum do Ano
Marca da Promessa
Intérprete: Trazendo a Arca
Produção: Ronald Fonseca

CATEGORIA 24 - Cantora do Ano
Aline Barros

CATEGORIA 25 - Cantor do Ano
Nani Azevedo

CATEGORIA 26 - Música do Ano
Marca da Promessa
Intérprete: Trazendo a Arca
Compositor: Davi Sacer, Luis Arcanjo, Deco Rodrigues e Ronald Fonseca

sexta-feira, 18 de abril de 2008

David Quinlan

Nascido na Irlanda, David Quinlan junto com a sua família veio para o Brasil depois que o seu Pai, que era um grande líder Católico no país, se converteu ao Protestantismo e sofreu perseguição por parte das "autoridades eclesiasticas Católicas". David Quinlan foi um dos percussores do movimento conhecido como adoração, tendo apoio do casal de missionários carismáticos norte-americanos, Dan e Marti Duke. O vocalista e violenista gravou várias versões dos líderes de louvor dos Estados Unidos e Austrália. David Quinlan faz parte do IBC(Igreja Batista da Contagem).
Veja um Pedaço do Show com as Músicas:
Abraça-me


Não há ninguem como Tu



Tens transformado

Photoshop FAZ... - 001

O que é Photoshop:
O Adobe Photoshop, independente de qualquer versão, é um poderoso software que tem função de edição de imagens digitais.
O Photoshop pode editar imagens obtidas de fontes externas, como por exemplo, scanners, câmeras digitais, capturarão diretamente da tela do monitor ou até mesmo imagens criadas no Photoshop com suas diversas ferramentas de desenho e etc.
Quando a imagem aberta, pode se aplicar alguns efeitos, receber alguns retoques ou até mesmo fazer uma combinação de imagens, sendo assim, formando uma nova.

Quem costuma usar Photoshop:
Hoje em dia, essa ferramenta é usada para diversos tipos de trabalho.
Exemplos de pessoas que usam esse software são os:
- Fotógrafos amadores, que geralmente costumo usar scanners ou câmeras digitais, usam o Photoshop como uma ferramenta de auxilio ao seu “hobby”.
- Fotógrafos profissionais que utilizam como uma ferramenta de restauração fotos, composições e até mesmo correção de cores.
- Design gráfico, Profissionais na área gráfica, publicitário, artistas, desenvolvedores web, desenvolvedores multimídia, pessoas que desenvolvem elementos como botões, marcadores, menus, planos de fundo entre outras pessoas.

Bom! deixando de falar um pouco do programa.
Irei postar uma série de imagens manipuladas no photoshop, veja algumas abaixo:





Aprendendo Photoshop

Tem uma comunidade no orkut que lançam alguns desafios para quem gosta de photoshop. O desafio foi fazer qualquer alteração na foto da modelo / atriz Milla Jovovich, eis ai o resultado da minha modificação (pra iniciante esta muito bom, hein...).
Teve pessoas que alterou o cabelo, a cor dos olhos, o vestido, outros foram mais ousados deixando-a nua. No meu caso foi bem simples, selecionei o braço direito e criei um clone, apaguei o braço esquerdo e colei no lugar o braço direito, alterei a cor dos olhos, realcei mais os lábios e coloquei um fundo de uma praia.

Charles Grandison Finney

Charles Grandison Finney (1792-1875)

Foi um pregador, teólogo e avivalista estado-uinense.
Seu ministério é mais conhecido por incluir novas medidas na pregação e mudar o entendimento teológico do avivamento. Sua pregação converteu milhares de pessoas.
Descobriu-se por pesquisa empolgante, que mais de oitenta e cinco pessoas de cada cem que se convertiam sob a pregação de Finney, permaneciam fiéis a Deus; enquanto setenta e cinco pessoas de cada cem, das que professaram conversão nos cultos de algum dos maiores pregadores, se desviavam. Parece que Finney tinha o poder de impresssionar a consciência dos homens sobre a necessidade de um viver santo, de tal maneira que produzia fruto mais permanente .

Sua Vida

Finney nasceu em Warren, estado de Connecticut, no dia 29 de agosto de 1792. Dois anos depois, sua família foi para a cidade de Hanover, em Nova Iorque.
Sua família era descrente e se criou num lugar onde os membros da igreja conheciam apenas a formalidade fria dos cultos.
O jovem Finney foi criado sem nenhuma formação cristã. Aos 26 anos ele começou a trabalhar num escritório de advogacia na cidade de Adams, e freqüentou uma igreja, apesar de achar que as orações daqueles crentes não estavam sendo respondidas.

Conversão

Tornou-se um advogado que, ao encontrar nos seus livros de jurisprudência muitas citações da Bíblia, comprou ume exemplar com a intenção de conhecer as Escrituras. Eis um trecho de sua biografia:

Ao ler a Bíblia, ao assistir às reuniões de oração, e ouvir os sermões do senhor Galé, percebi que não me achava pronto a entrar nos céus... Fiquei impressionado especialmente com o fato de as orações dos crentes, semana após semana, não serem respondidas. Li na Bíblia “pedi e dar-se-vos-á”. Li, também, que Deus é mais pronto a dar o Espírito Santo aos que lho pedirem, do que os pais terrestres a darem boas coisas aos filhos. Ouvia os crentes pedirem um derramamento do Espírito Santo e confessarem, depois, que não o receberam. Exortavam uns aos outros a se despertarem para pedir, em oração, um derramamento do Espírito de Deus e afirmavam que assim haveria um avivamento com a conversão de pecadores... Foi num domingo de 1821 que assentei no coração resolver o problema sobre a salvação da minha alma e ter paz com Deus. (...) Fui vencido pela convicção do grande pecado de eu envergonhar-me se alguém me encontrasse de joelhos perante Deus, e bradei em alta voz que não abandonaria o lugar, nem que todos os homens da terra e todos os demônios do inferno me cercassem. O pecado parecia-me horrendo, infinito. Fiquei quebrantado até o pó perante o Senhor. Nessa altura, a seguinte passagem me iluminou: “ Então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração”.

No dia 10 de outubro de 1821, enquanto ele orava sozinho num matagal, Finney experimentou uma poderosa conversão. Mais tarde no mesmo dia, ele foi batizado no Espírito Santo, numa experiência que ele relatou na sua autobiografia: clique na palavra autobiografia para abrir a página das "Memórias de Charles Finney" ou clique aqui para realizar download em .doc.

Mas assim que me virei para me sentar perto do fogo, um poderoso batismo do Espírito Santo caiu sobre mim inesperadamente. Nada esperava, tudo desconhecia daquilo que se estaria passando comigo. Nunca havia sequer imaginado que tal coisa existisse para mim, nunca me recordo de alguma vez haver ouvido uma pequena coisa sobre tal coisa. Foi de todo uma coisa absolutamente inesperada. O Espírito Santo desceu sobre mim de maneira que mais me parecia trespassar-me e atravessar-me de todos os lados, tanto física como espiritualmente. Mais me parecia uma corrente electrificada de ondas de amor. Passavam em e por mim, atravessando-me todo. Mais me pareciam ondas e ondas de amor em forma líquida, uma torrente de vida e amor, pois não acho outra maneira de descrever tudo aquilo que se passou comigo. Parecia-me o próprio sopro de vida vindo de Deus. Lembro-me distintamente que me parecia que esse amor soprava sobre mim, como com grandes asas.

Não existem palavras que possam sequer descrever com a preciosidade e com a quantidade de amor que fora derramado em meu coração. Eu chorava de alegria profunda, urrava de amor e alegria! O meu coração muito dificilmente teria como se poder expressar de outra forma. Aquelas ondas sem fim passavam por mim, em mim, através de todo o meu ser. Recordo-me apenas de exclamar em alta voz que pereceria de amor se aquilo continuasse assim por muito mais tempo. Mas mesmo que morresse, não tinha qualquer receio de qualquer morte em mim presente. Quanto tempo permaneci neste estado de coisas, não sei precisar. Mas sei que muito tarde um membro do coro da igreja entrou nos escritórios para me encontrar naquele estado de coisas. Eu era então líder do coro e ele viera falar comigo sobre algo. Ele era um membro da igreja. Entrou e achou-me naquele estado de espírito de choro e lágrimas. Perguntou-me logo se estava bem. "Sr. Finney, o que se passa com o senhor?" Não conseguia responder-lhe uma palavra nesse preciso momento. Perguntou-me se estava com dores ou algo assim. Recolhi todo o meu ser o mais que pude e disse-lhe que não tinha qualquer dor, mas que estava tão feliz que não conseguia viver.

Ele esgueirou-se rapidamente e saiu dali. Voltou com um dos presbíteros da igreja. Ele era um homem de feições muito sérias. Sempre que estava em minha presença, mantinha-se em vigilância absoluta, resguardando-se a ele próprio de mim. Nunca o havia visto rir-se sobre algo. Quando entrou, perguntou-me como me estaria a sentir. Comecei por lhe contar. Mas em vez de me dizer alguma coisa, deu-lhe um ataque de riso tão grande que não tinha como impedir de se rir muito à gargalhada e bem alto do fundo do seu coração!

Eis o segredo dos grandes pregadores, nas palavras do próprio Finney:

Os meios empregados eram simplesmente pregação, cultos de oração, muita oração em secreto, intensivo evangelismo pessoal e cultos para a instrução dos interessados. Eu tinha o costume de passar muito tempo orando; acho que, às vezes, orava realmente sem cessar. Achei, também, grande proveito em observar freqüentemente dias inteiros de jejum em secreto. Em tais dias, para ficar inteiramente sozinho com Deus, eu entrava na mata, ou me fechava dentro do templo.

Conta-se acerca deste pregador que depois de ele pregar em Governeur, no Estado de New York, não houve baile nem representação de teatro na cidade durante seis anos. Calcula-se que somente durante os anos de 1857 e 1858, mais de 100 mil pessoas foram ganhas para Cristo pelo ministério de Finney. Na Inglaterra, durante nove meses de evangelização, multidões também se prostraram diante do Senhor enquanto Finney pregava.
Descobriu-se que mais de 85 pessoas de cada 100 que se convertiam sob a pregação de Finney permaneciam fiéis a Deus; enquanto 75 pessoas de cada cem, das que professaram conversão nos cultos de algum dos maiores pregadores, se desviavam. Parece que Finney tinha o poder de impressionar a consciência dos homens sobre a necessidade de um viver santo, de tal maneira que produzia fruto mais permanente.

Ministro do Evangelho

Em 1823, Finney se tornou ministro do Evangelho na Igreja Presbiteriana de Saint Lawrence, e iniciou, no ano seguinte, o processo conhecido nos livros de história como "o fogo dos nove anos", entre 1824 e 1832. Naquele período, ele administrou reuniões de reavivamento ao longo das chamadas cidades orientais: Gouverneur, Roma, Utica, Ruivo, Troy, Wilmington, Filadélfia, Boston e Nova Iorque. Durante as reuniões, advogados, médicos e homens de negócios se arrependiam de seus pecados e se entregavam a Jesus com lágrimas. Em Rochester, diz-se que o lugar foi estremecido até as suas fundações, e cerca de 1.200 pessoas converteram-se a Cristo. Boa parte delas tornou-se membro da Igreja Presbiteriana daquela cidade. Finney abriu o caminho para evangelistas de massa como Dwight L. Moody, Billy Sunday entre outros.
Finney ficou viúvo duas vezes e teve três esposas. Casou-se com Lydia Raiz Andrews, com quem teve seis filhos. Ela morreu em 1847. Depois, casou-se com Elizabeth Ford Atkinson, que também faleceu, e, por último, Rebecca Allen Rayl. As três compartilharam do trabalho de reavivamento, acompanhando-o nas viagens e nos ministérios paralelos.

Obra Teológica

Em 1832, Finney começou a pastorear uma igreja presbiteriana em Nova Iorque, ao mesmo tempo em que era evangelista em cidades mais distantes. Três anos depois, um comerciante de seda, rico e benfeitor, Arthur Tappan, ofereceu apoio financeiro ao recém fundado Instituto Colegial Oberlin naquela cidade, desde que Finney fosse convidado a montar um departamento teológico. Por influência do abolicionista Theodore Dwight Solda, o pregador aceitou o convite, mas com duas exigências: a de continuar pregando a Palavra de Deus em Nova Iorque e a de que a escola admitisse negros. Assim foi feito.
Mais tarde, o colégio passou a chamar-se Seminário Teológico Oberlin. Naquele estabelecimento, Finney foi professor de teologia sistemática e teologia pastoral. Durante os 40 anos em que atuou como evangelista, escreveu 17 livros, quatro deles impressos ate hoje. O mais significativo deles foi, sem dúvida, Teologia Sistemática,
* considerado por muitos a maior obra sobre Teologia escrita após as Escrituras. Vítima de um problema cardíaco, o professor e apóstolo apaixonado por Jesus faleceu em l875.

Fonte:
http://www.avivamentoja.com/pmwiki.php?n=Passado.Finney
pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Finney
www.pregaapalavra.com.br/pregadores/finney.htm


quinta-feira, 17 de abril de 2008

Adoniram Judson

Adoniram Judson (9 de Agosto de 1788 --- 12 de Abril de 1850)

Foi um missionário americano, que atuou na Birmânia, atual Myanmar, por quase 40 anos, onde ficou evangelizando os nativos. Também ajudou na organização da língua birmanesa.

A nação predominantemente budista da Birmânia, rebatizada de Mianmar, tem uma história sangrenta de missionários que entregaram as próprias vidas para compartilhar a mensagem de salvação de Jesus Cristo. Cristãos armênios chegaram à Birmânia pela primeira vez em 1612. Em 1685, foi a vez de dois missionários católicos franceses, que fundaram um pequeno hospital, apenas para serem martirizados quatro anos mais tarde. As missões protestantes começaram em 1813, quando os batistas Adoniram e Ann Judson chegaram.

Sua Vida

Adoniram Judson nasceu em Malden, no estado americano de Massachussetts. Filho do pastor congregacional Adoniram Judson e de Abigail Brown Judson, o jovem Adoniram trabalhou duro em um moinho do pai. Tinha de caminhar muito até chegar à escola e tinha intensa devoção à Igreja.

Sua mãe ensinou-lhe a ler um capítulo inteiro da Bíblia quando tinha apenas quatro anos. Nos anos seguintes, freqüentou a New London Academy e depois a Brown University, onde entrou com apenas 16 anos. Naquele período em que o ateísmo, proveniente da França, chegava com força aos Estados Unidos, o jovem Adoniram teve uma crise existencial. Recém diplomado, aos 19 anos, ele surpreendeu os pais quando disse que não mais acreditava na existência de Deus e que iria escrever peças de teatro. Era o ano de 1807.
Saiu de casa, mas, quando seguia para a casa de um tio, teve uma experiência que mudou sua vida por completo. No fim de uma noite, procurou um lugar para dormir em uma pensão. O proprietário disse que só tinha um quarto que ficava ao lado de outro em que estava uma pessoa muito doente. A voz agonizante de um homem no quarto ao lado só o deixou dormir no fim da madrugada. Ao acordar, Adoniram soube que aquele homem havia morrido, e tomou um susto ao saber que se tratava de Jacob Eames, um cético e descrente que ele conhecera na faculdade; e que também abandonara o Evangelho pelos ideais ateístas.
A notícia da morte de Eames atingiu seu coração como uma flecha. Foi, então, para Plymouth, onde assistiu a dezenas de palestras de pregadores cristãos. Em 1808, decidiu estudar para o ministério e entrou no seminário teológico de Andover. No ano seguinte, fez uma profissão pública de fé na igreja do pai e sentiu o desejo de tornar-se missionário.

Na época, escrevia a Ann, então sua noiva: Em tudo que faço, pergunto a mim mesmo: Isto agradará ao Senhor? [...] Hoje, tenho sentido grande alegria perante o Seu trono.

Os pais de Judson queriam que ele aceitasse pregar em uma igreja de Boston, mas recusou o convite. Tinha o mundo em seu coração. Em fevereiro de 1810, fundou, com quatro amigos pastores, a Junta Americana de Missões Estrangeiras, ligada à Associação Geral de Ministros Congregacionais de Bradford, em Massachussetts.

Casou-se com Ann em 5 de fevereiro de 1812, e apenas 12 dias depois, o casal partiu para Calcutá, na Índia, junto com os quatro pastores amigos de Judson. Ann tornou-se, então, a primeira missionária a deixar os EUA. Durante a viagem, dedicaram-se ao estudo das Escrituras. No entanto, ao chegarem a seu destino, a guerra fez com que eles deixassem o país. Como havia uma embarcação pronta para ir a Rangum, na Birmânia, o casal decidiu viajar nela. O percurso não foi fácil. Ann, que estava grávida, adoeceu no navio. Deu à luz seu primeiro filho, que morreu em seguida. Eles chegaram a Rangum exaustos, em julho de 1813. Ann, muito adoentada, desembarcou em uma padiola. Aquela experiência era uma prévia do que o casal ainda haveria de enfrentar.

Ida para Birmânia

Obrigado pela British East Índia Company a deixar a Índia, os Judson rapidamente se estabeleceram na Birmânia, apesar de terem sido aconselhados por William Carey dito alguns meses antes a não ir para lá. Todos os missionários anteriores acabaram mortos ou desistiram e foram embora. Mas os Judsons estavam determinados, e com as habilidades lingüísticas de Adoniram, se propuseram a traduzir a Bíblia para o idioma birmanês.

Em 1819 - seis anos depois de sua chegada à Birmânia -, Judson conseguiu seu primeiro convertido. Dois anos depois, já havia uma igreja fundada no país, com 18 batizados. Em 1837, havia 1144 convertidos batizados na Birmânia. Em 1880, esse número passou a sete mil, distribuídos por 63 igrejas. Em 1950, cem anos depois de sua morte, existiam mais de 200 mil cristãos na Birmânia, em sua maioria, resultantes da mensagem que Judson deixara naquele país. Dizia ele: "Muitos cristãos consagrados jamais atingirão os campos missionários com seus próprios pés, mas poderão alcançá-los com os seus joelhos."

Os Judsons tinham mesmo que contar com a própria determinação, pois seu tempo na Birmânia não transcorreria sem sacrifícios. Eles não somente tiveram de lutar contra o calor de 40° C, doenças e as misérias desconhecidas que tirariam a vida da primeira e da segunda esposa de Adoniram e de sete de seus treze filhos, mas o próprio Adoniram não voltaria mais a ver seus pais e o seu irmão. Além disso, só depois de seis anos de sua chegada à Birmânia eles conseguiram batizar seu primeiro convertido, Maung Nau.

A Prisão

Em 1823, Adoniram e Ann se mudaram de Rangun para a capital Ava, cerca de 500 quilômetros mais para o interior. Era um risco estar próximo do repressivo imperador.
Era o ano de 1824. a frota britânica chegou a Rangun e bombardeou o porto. Os oficiais do rei da Birmânia tinham acabado de saquear o lar missionário de Adoniram e Ann Judson. levando tudo o que acharam de "valioso". No entanto, o tesouro mais precioso havia passado despercebido: o manuscrito de uma porção da Bíblia, traduzida por Adoniram Judson, que sua esposa Ann enterrara sob a casa.
Acusado de espionagem, Adoniram, um missionário magro e de corpo pequeno, ficou encarcerado por quase dois anos em uma prisão infestada por mosquitos. Ele e outros 60 condenados à morte ficaram encerrados em um edifício sem janelas, escuro, abafado e imundo. Durante a noite, uma longa vara de bambu era passada pelas pernas amarradas dos presos e erguida até que somente seus ombros e a cabeça estivessem em contato com o chão. Durante aquele período, sua esposa conseguiu entregar-lhe um travesseiro - para que ele pudesse dormir melhor no duro chão de areia da prisão -, além de livros, papéis e anotações que ele usava para continuar a tradução da Bíblia para O birmanês. Dentro da cadeia, além das traduções, que ele escondia dentro de seu travesseiro, Adoniram evangelizava os presos.
Durante o tempo em que esteve preso, um dos carcereiros perguntou a Adoniram, “Quão brilhantes são as perspectivas de sua missão agora, animal estrangeiro?”, ao que ele respondeu, “tão brilhantes quanto as promessas de Deus, meu amigo”.

Ann estava grávida, mas ainda assim andava quilômetros todos os dias até o palácio para argumentar que Judson não era espião e pedir a clemência do imperador. Até que um dia, ela conseguiu que a situação dele fosse aliviada. Mas os prisioneiros estavam com a cabeça infestada de insetos misturados com comida podre e tiveram que raspar o cabelo a zero. Quase um ano depois, Adoniram e os outros presos foram transferidos para a prisão de uma aldeia mais distante. Ele estava magro, com os olhos fundos, vestido de farrapos e enfraquecido pela tortura.

Sua filha, Maria, havia nascido, e Ann estava quase tão magra e doente quanto Adoniram; mas ela ainda o seguia e cuidava dele o melhor que podia. Seu leite secou e o carcereiro teve pena deles e deixou que Adoniram fosse toda manhã à aldeia e pedisse que alguma mulher amamentasse a pequena Maria.

Saída da Prisão e a morte de Ann e sua filha Maria

Em 4 de novembro de 1825, Judson foi posto em liberdade. O governo precisava dele como tradutor nas negociações com a Inglaterra. Ann estava muito doente e, onze meses mais tarde, morreu de uma combinação de várias doenças tropicais. Seis meses depois, Maria também morreu.

Em 1831, aconteceu na Birmânia um grande despertar de interesse espiritual. Judson escreveu, “há um espírito de busca... se espalhando por todos os lugares, em todo o comprimento e largura desta terra”. Ele notou que haviam distribuído cerca de 10.000 panfletos, que foram entregues somente a quem havia pedido. Alguns que vieram das fronteiras com o Sião e a China disseram: “Senhor, nós ouvimos dizer que existe um inferno eterno. Estamos com medo. Dê-nos os escritos que ensinam como escapar”. Outros perguntavam: “Senhor, nós vimos uns escritos que falam sobre um Deus eterno. É você o homem que dá esses escritos? Se é o senhor, por favor, dê-nos um, pois queremos saber a verdade antes de morrer”.

Sua Morte

Adoniram mudou-se, então, para o interior da Birmânia, onde completaria a tradução do Antigo Testamento para o birmanês, em 1834, no mesmo ano em que se casou pela segunda vez, com Sarah (viúva de um de seus colegas que havia dado a vida no trabalho na Birmânia), com quem teve oito filhos. Em 1837, Adoniram concluiu a tradução do Novo Testamento.

Em 1845, Sarah faleceu, e ele retornou aos Estados Unidos, 33 anos depois do início de sua viagem à Ásia. Tanto interesse gerado por sua experiência na Birmânia rendeu a Judson uma platéia i inesperada. Grandes multidões corriam para ouvi-lo pregar em solo americano, pois se tornara uma lenda.

Em junho de 1846, casou-se pela terceira vez, com a escritora Emily Chubbock, e voltou no ano seguinte para a Birmânia para revisar mais uma vez o dicionário hirmanês-inglês que concluíra em 1826.

Muito doente, Judson foi aconselhado a fazer uma viagem marítima para se recuperar, mas veio a falecer no navio, em 12 de abril de 1850. Emily morreu quatro anos depois. Mas a frase que ele mais repetia em suas pregações tornou-se uma realidade: Eu não deixarei a Birmânia até a mensagem da cruz ser plantada aqui para sempre. Palavras proféticas de um verdadeiro herói da fé.

Quando Adoniram morreu, devido a doenças crônicas, havia 7.000 cristãos e 163 missionários na Birmânia. Até ano de 1900, a comunidade batista havia crescido para quase 100.000, formada basicamente pelos nativos da tribo karen.

Louve a Deus pelas sementes plantadas pela vida de Adoniram na nação de Mianmar. Essas sementes continuam frutificando até hoje.

Fonte: http://www.vozmartir.org/view_artigo.asp?vTipo=6&vId=7&vArt=47
http://www.renovado.kit.net/adoniram.htm