terça-feira, 8 de julho de 2008

João Calvino

João Calvino (10 de Julho de 1509 - 27 de Maio de 1564) - Nasceu em Noyon, nordeste da França, no dia 10 de julho de 1509. Seu pai, Gérard Calvin, era advogado dos religiosos e secretário do bispo local. Aos 12 anos, Calvino recebeu um benefício eclesiástico cuja renda serviu-lhe de bolsa de estudos.

Introdução
Aproximadamente um a dois séculos antes de acontecer a reforma protestante os precursores deste movimento haviam, com suas próprias vidas, semeado um pouco daquilo que seriam os ideais sócio-econômico-cultural-político-religiosos reformadores. Homens como John Huss e Wycliffe gozaram tanto de um sucesso como de um insucesso na implantação e sucessão de seus ideais.
Neste mesmo intento de reformar a igreja cristã um homem chamado Martinho Lutero dá início ao que conhecemos como reforma protestante. Passo a passo ele foi rompendo com a teologia, tradição e práxis da Igreja Católica Romana até que em 31 de outubro de 1517 ele pregou nas portas da igreja de Wittenburg as suas 95 teses contra a venda de indulgências. Não só estas teses como também outras obras de Lutero foram traduzidas para diversas outras línguas o que facilitou a propagação dos ideais reformadores e sua desarraigação da igreja católica.
A maioria dos monges, antes indiferente ao que ocorria fora dos conventos, deixou seus claustros para pregar as boas-novas do Novo Testamento. Nesse tempo, não poucos sacerdotes romanos tomaram-se luteranos, sendo o exemplo deles seguido por muitos dos fiéis de suas paróquias. Também, não poucos bispos fizeram o mesmo. Muitos humanistas famosos dedicaram sua cultura propagando e defendendo a nova expressão do Cristianismo.
A Reforma, já fora dos limites da Alemanha, estava produzindo considerável alteração no modo de vida do povo em outras regiões da Europa. Deixou de ser um movimento de conotação simplesmente anti-papal, para tornar-se um dos maiores avivamentos religiosos da História da Igreja. Surgiram logo depois, muitos outros movimentos reformistas, paralelos, destacando-se precisamente na Suíça, França, Escócia e Inglaterra.
É neste contexto que nasce e cresce aquele que seria o teólogo mais influente ao protestantismo pós-Lutero.

Nascimento e sua vida
O avô de João Calvino trabalhava numa cantina em Point-l'Évêque, nas proximidades de Noyon. Teve três filhos: Richard, que foi serralheiro e se instalou em Paris, Jacques, igualmente serralheiro e, finalmente, Girard Cauvin, pai de João Calvino, que foi aquele que talvez mais se destacou dos três, tendo feito carreira em Nyon como funcionário administrativo. Girard Cauvin estabeleceu-se em Noyon em 1481. Foi inicialmente um simples secretário da chancelaria. Seria, depois, advogado representante do bispado de Nyon; mais tarde, funcionário relacionado com a cobrança de impostos e, finalmente, o promotor (representante) do bispado, antes de entrar em conflito com este. Faleceu em 1531 após uma disputa com o bispado, pela qual foi excomungado. A autorização para o seu funeral seria deveras dificultada devido a esta querela. A mãe de Calvino, Jeanne Le Franc, de seu nome de solteira, era filha de um dono de uma hospedaria em Cambrai, que tinha enriquecido. Jeanne faleceu em 1515, quando João Calvino tinha apenas 6 anos de idade.

Girard e Jeanne tiveram quatro filhos: Charles, o mais velho, foi padre. Faleceu em 1536. João Calvino. Antoine - Iria mais tarde viver em Genebra, junto do irmão. François - Morreu ainda em tenra idade. Haveria ainda duas irmãs, que nasceram do segundo casamento de Girard. Uma chamou-se Maria e iria também viver em Genebra. Da outra irmã sabe-se pouco. João Calvino nasce a 10 de julho de 1509, nos últimos anos do reinado de Luís XII. Freqüentou inicialmente o "Collège des Capettes" em Nyon, onde adquiriu conhecimentos básicos de latim. Em 1 de Janeiro de 1515 o rei Francisco I de França (François, roi des françois), sucedeu a Luís XII. Inicialmente moderado em matéria de religião, a postura deste rei foi endurecendo ao longo do seu reinado, terminando na perseguição declarada dos protestantes. Pela Concordata de Bolonha, assinada no início do seu reinado, o papa Leão X concedia ao rei da França o direito a nomear os titulares dos rendimentos da igreja. Em contrapartida, o Papa via reforçados os seus direitos sobre a Igreja em França.

Ele teve a sua infância em dias que a Igreja Romana e suas crendices tinham forte influência sobre o povo que se dispunha a crer em qualquer coisa absurda. A Igreja dizia possuir como relíquia, alguns fios de cabelo de João Batista, um dente do Senhor Jesus, um pedaço de maná do Antigo Testamento, algumas migalhas que sobraram da primeira multiplicação dos pães e alguns fragmentos da coroa de espinhos usada por Jesus.
Desde muito pequeno Calvino aprendeu as polidas maneiras da sociedade, isto em decorrência das suas relações muito próximas com a nobre e poderosa família dos Montmor.

Em 1521, com 12 anos, João Calvino ganhou o direito a uma "benefice", ou seja, um rendimento anual que era concedido a elementos e familiares da hierarquia da igreja. No seu caso, consistia numa determinada quantia anual de cereais pagos por uma comunidade de La Gésine. Foi nomeado capelão da Catedral de Noyon, tornando-se assim membro do clero. Evidentemente ele não possuía todas as ordens sacerdotais mas o suficiente para lhe conferir os lucros do benefício eclesiástico.

Em 1521 ou 1523 (data incerta) o pai enviou-o para a Paris. Terá provavelmente vivido inicialmente com o tio Richard, na zona de Sain-Germain-l'Auxerrois. Calvino começa por freqüentar o College de la Marche, onde foi aluno de Maturin Cordier, um grande pedagogo do tempo. Estabeleceu, aí, amizade com as crianças da família d'Hangest, do bispo de Nyon, que se assumia, de certa forma, como protetor dos Cauvins. Os seus amigos eram Joachin, Yves e Claude, a quem mais tarde dedicaria o seu comentário a "De Clementia" de Séneca, um autor conhecido pelo seu estoicismo. Como estudante ele era excepcional e se avantajava em muito aos seus companheiros. Era um rapaz de baixa estatura, organismo fraco e delicado, feição pálida, olhar brilhante, muito inteligente e de firme caráter. Era tímido, irritável, muito austero, organizado, inflexível e intolerante. Muito disso sabemos graças à sua biografia escrita por seu sucessor, Teodoro de Beza. Em Paris aprendeu bem o latim e foi instruído na filosofia e na dialética completando seu curso de pré-graduação no começo de 1528.

A lista de professores em Montaigu, nesta época, incluía o espanhol Antonio Coronel e o escocês John Mair (que foi professor de Inácio de Loyola), mas não há provas definitivas de que eles tenham sido professores de Calvino. Em fevereiro de 1525, o rei Francisco I foi encarcerado temporariamente em Pavia pelas tropas do imperador Carlos V. Com a intervenção do papa Clemente VII a favor de Francisco, a influência papal junto do rei de França aumenta consideravelmente. Numa bula de 17 de Maio de 1525 dirige-se a Francisco para que tome providências contra o crescente número de "blasfemos" em França e contra os ataques a imagens religiosas. Em 1 de Junho de 1528 teve lugar em Paris o caso da Rue des Roisiers. Uma figura de madeira situada nessa rua (uma madona) foi decapitada por desconhecidos. O rei reage de forma veemente, organizando procissões, que passaram a ser repetidas anualmente. O incidente ainda era lembrado no século XIX.

Aos 18 anos (1527) foi nomeado para outro cargo eclesiástico o de pároco (curato) de S. Martinho de Marteville, no entanto ele não era sacerdote.

Por causa de um desentendimento de seu pai Gerard em 1528 com autoridades eclesiásticas a respeito de questões financeiras, Calvino foi transferido para a Universidade de Orleans e Burges, onde, de acordo com a vontade de seu pai, agora excomungado, estudaria advocacia. Em Bourges, sob a influência do alemão Melchior Wolmar, aluno de Lutero, passou a estudar grego e assim teve fácil acesso ao Novo Testamento Grego de Erasmo Roterdã. Lá também obteve fortes influências humanistas. Inicialmente Calvino preparava-se para ser padre, enveredaria pelo estudo do direito, mas Deus trouxe-o de novo ao caminho da Teologia.
Com o falecimento do pai em 1531 e o término da faculdade jurisprudência, mesmo nunca ter sido de seu agrado, Calvino passou a tomar suas próprias decisões e assim seguir seu desejo: esforçar-se no estudo das letras, tanto línguas (grego, hebraico e latim) como literatura. Ele assim o fez no Colégio Royal de França, uma instituição humanista fundada pelo rei Francisco I em 1530. Para lá fora a fim de estudar sob a direção dos mais eminentes humanistas da época.

Conversão
Entre a conclusão do seu comentário sobre a obra "Sobre a Clemência" de Sêneca (1532) e o fim do ano seguinte, Calvino se converteu, adotando as idéias da Reforma e dispensando imediatamente o dinheiro das rendas eclesiásticas. No prefácio do seu comentário sobre o livro de Salmos ele escreve um pouco sobre sua conversão: "Visto que eu estava mais teimosamente preso às superstições do papado do que me era possível desvencilhar-me de tão profundo lamaçal. Deus subjugou o meu coração da obstinação de minha idade para a docilidade de uma súbita conversão. Forçado a abandonar a França, em 1534, por colaborar com Nicholas Cop, reitor da Universidade de Paris, na elaboração de um documento, recheado de Humanismo e de Reforma, seguiu para Basiléia.
Em Basiléia (1536), uma cidade protestante, Calvino termina a sua maior obra teológica a "Institutio Religionis Christianae", obra esta que teve de ser terminada às pressas em decorrência da necessidade de se defender os protestantes das acusações perseguições executadas pelo rei Francisco I. Na dedicatória, Calvino pede que o rei faça uma distinção entre os "piedosos", os verdadeiros adeptos do Evangelho, e os entusiastas anarquistas, pois eram estes que provocavam a desordem no Estado.
A boa aceitação das Institutas motivou Calvino a continuar seus estudos teológicos e a transferir-se para Estrasburgo. A caminho de Estrasburgo, uma cidade protestante, ele parou para pernoitar em Genebra. Nesta cidade foi abordado por Guilherme Farel, que defendia e propagava os ideais reformatórios em Genebra. Farel o abordou por não se contentar que Calvino estaria lá só de passagem e a igreja com todos os seus problemas e necessidades a perecer.
Depois de muita argumentação e contra-argumentação entre Farel e Calvino, Farel sem conseguir convencer o jovem teólogo a ficar em Genebra apelou ao Senhor de ambos e insurgiu contra o teólogo com voz estridente: "Deus amaldiçoe teu descanso e a tranqüilidade que buscas para estudar, se diante de uma necessidade tão grande te retiras e te negas a prestar socorro e ajuda. “Diante do enfático apelo de Farel cedeu e ficou em Genebra. Dias depois Calvino mesmo confessou: "Senti... como se Deus tivesse estendido a Sua mão do céu em minha direção para me prender... Fiquei tão aterrorizado que interrompi a viagem que havia encetado... Guilherme Farel me reteve em Genebra”.
Inicialmente seu trabalho em Genebra foi um fracasso, pois as pessoas não estavam dispostas a aceitarem as reformas calvinistas, o que acabou resultando na sua expulsão de Genebra em 1538. Levou 3 anos para o povo reconhecer as capacidades e intentos de Calvino, e em 1541 o convidam a voltar a Genebra, apelo que ele atendeu gratamente porém não sem relutância.
Em Estrasburgo, agosto de 1540, João Calvino casou-se com Idelette de Bure, viúva de um pastor anabatista e mãe de duas crianças, com quem foi feliz até que a morte a levou em 1549. Tiveram um único filho, o qual morreu ainda muito novo.
O período de 1548 a 1555 foi marcado na vida de Calvino pelas extensas e excessivas lutas contra hereges e as lideranças da cidade de Genebra, sendo que estas lutas tiveram o seu ápice na condenação e execução, por Calvino e os seus, de Miguel Servetto em 1553.
Em 1559 Calvino viu cumprir-se um dos seus sonhos, ao ser fundada a Universidade de Genebra com um sistema de educação baseado em três níveis, o qual seria um modelo educacional para a posteridade imediata.

Sua Morte
Calvino, que nunca fora robusto, morreu moço. Pregou seu último sermão no dia 6 de fevereiro de 1564 e faleceu a 27 de maio do mesmo ano, contando apenas cinqüenta e cinco anos incompletos. A maravilha, porém, está em que, não obstante as fraquezas físicas, as lutas incessantes, e o trabalho excessivo, ele pudesse ter resistido tanto tempo. Somente a vida moderada e a força de vontade extraordinária podiam levá-lo tão longe. Ciente de que a morte se aproximava, chamou para junto de si os magistrados e os pastores da cidade e lhes fez prometer que sobre sua sepultura não seria erguido qualquer monumento, tanto que hoje se desconhece o local do seu túmulo. Foi sepultado, segundo seu desejo, em lugar desconhecido, sem testemunhas e sem cerimônia fúnebre. O procedimento correspondeu à sua teologia: honra e glória somente a Deus.

Seu Exílio, Fuga, perseguições e Intolerâncias
A primeira fuga a que Calvino teve que se submeter foi na ocasião em que ele ajudou na preparação do discurso de início do ano letivo na Universidade de Paris, feito então pelo reitor Nicholas Cop no dia 1/11/1533. Tratava-se de um discurso recheado de idéias humanistas e protestantes o que fez com que a grande maioria dessa universidade os perseguisse. Calvino fugiu para a cidade de Basiléia, uma cidade protestante.
Em 1538 foi expulso pelos protestantes da igreja de Genebra pois ali Calvino havia instituído uma rigorosa e tirana disciplina eclesiástica. De Genebra ele retirou-se para Estrasburgo onde ficou até 1541. Após algum tempo ele retornou à igreja sob o convite daqueles que um dia o expulsaram. Seu fiel amigo, Guilherme Farel, preferiu seguir com ele até o exílio. Estes 3 anos, pelo que se sabe, foram os mais felizes e tranqüilos de sua vida embora sejam conhecidos como exílio.
Com a vitória nas eleições de 1553 por parte dos oponentes de Calvino e a situação política de Calvino era precária estourou o famoso caso de Miguel Servetto, médico e teólogo espanhol que negava a doutrina da Trindade, sendo que Servetto acabara de escapar da inquisição católica na França. Calvino o declarou herege por meio de 38 acusações e todos concordaram na sua morte, inclusive seus opositores. Quanto à morte de Servetto não há uma concordância final entre os historiadores pois alguns dizem que Calvino o condenou à decapitação e seus discípulos o persuadiram a mudar a sentença para que Servetto fosse queimado vivo na fogueira. A outra versão é o contrário, ou seja, Servetto foi condenado por todos a morrer queimado mas Calvino ordenou para que fosse decapitado por se tratar de uma morte menos dolorosa.
Ocorreram outros incidentes de intolerância o que convém dizer-nos é que desde muito cedo ele apresentou-se como intolerante e inflexível. Ex.: "Caso Acusativo".

Sua Teologia
Simplificadamente a teologia de Calvino se resume na sigla TELIP, ou seja:
Totalidade da depravação humana, entendendo que o homem herdou a culpa do pecado de Adão e nada pode fazer por sua salvação, uma vez que a sua vontade está totalmente corrompida. Calvino ensinava que a salvação é um assunto de... Eleição incondicional e independe do mérito humano ou da presciência de Deus: a eleição é fundamentada na soberania da vontade de Deus, havendo uma predestinação dupla, para a salvação e para a perdição. Calvino concebia ainda a... Limitação da redenção, ao propor que a obra de Cristo na cruz é restringida aos eleitos para a salvação. A doutrina da Irresistibilidade da graça é necessária, então: o eleito é salvo independentemente de sua vontade, pois o Espírito Santo o dirige irresistivelmente para Cristo. A... Perseverança (ou Preservação) dos santos è o ponto final do seu sistema, os eleitos, irresistivelmente salvos pela obra do Espírito santo, jamais se perderão.
Coordena sua teologia a idéia da soberania absoluta de Deus. Calvino tinha uma concepção majestosa de Deus, a exemplo de alguns dos profetas do Antigo Testamento. João Calvino foi um profundo conhecedor e estudioso das Escrituras, toda a sua teologia partiu das Escrituras buscando ele a partir daí apoiar nos escritos dos pais da igreja dos quais Agostinho é o seu preferido. Sua teologia é essencialmente bíblicoindutível.
Esta marca sistematizadora da teologia reformada presente em Calvino é uma das diferenças que ele tem para com Martinho Lutero que foi o grande pregador da reforma.

Suas Contribuições
* Elaboração de um modelo político para a igreja (sistema presbiteriano) e para o Estado, que pode ser considerado pioneiro na prática da democracia representativa;
* As "Institutas da Religião Cristã" - A mais importante e influente obra da teologia sistemática da reforma protestante. Possui ênfase na importância da doutrina a na centralidade de Deus na teologia cristã;
* Seus trabalhos e esforços influenciaram: a Reforma, os Presbiterianos e os Puritanos;
* Enfatizava a vocação como chamada divina e dava importância à moderação na alimentação (frugalidade) e ao trabalho, estimulando assim o capitalismo;
* Incentivou grandemente a educação, fundando em 1559 a Universidade de Genebra com um sistema de educação baseado em três níveis. Posteriormente os Estados Unidos seriam influenciados por este novo sistema;
* Sob a liderança de Calvino, a cidade de Genebra transformou-se em um modelo para a vida cristã e fé reformada tornando-se também um local de refúgio para todos quanto eram perseguidos por causa da fé protestante.

Principais Obras
* "Comentário ao Tratado de Sêneca sobre a Clemência" - (abril de 1532) esta obra marcou o ápice da influência humanista em sua vida, sendo esta a sua primeira obra independente;
* "Psychopannychia" - (1537);
* "Institutio Religionis Christianae" (terminada em 23/08/1535 e impressa em março de 1536). Era uma edição em latim e resumida de 516 páginas com apenas 6 capítulos: 1º Da Lei (explicação do decálogo), 2º Da Fé (ex-plicação do símbolo dos apóstolos), 3º Da Oração (explicação da oração dominical), 4º Dos Sacramentos (o ba-tismo e Santa Ceia), 5º Dos Falsos Sacramentos (demonstração da não razão de ser dos 5 sacramentos acres-centados pela Igreja Romana), 6º Da Liberdade Cristã (poder eclesiástico, administração civil etc.). Em 1541 o próprio Calvino a traduziu para o francês sendo as últimas edições em 1559 (latim) e1560 (francês). Esta últi-ma edição transformou-se em quatro livros com um total de 80 capítulos. Sem dúvida alguma, esta foi a obra-prima de teologia sistemática protestante em todo século XVI;
* Cartas suas (+ou- 4000) enviadas a diversos indivíduos bem como outros escritos integram os 57 volumes do Corpus Reformatorum;
* Existem aproximadamente 2000 de seus sermões;
* O Comentário de Calvino sobre 23 livros do Antigo Testamento;
* O Comentário de Calvino sobre todos os livros do Novo Testamento, exceto Apocalipse;
* "Ordenanças Eclesiásticas" (1541) - princípios organizacionais da igreja;
* "Réplica a Sadoleto" - uma clássia defesa do protestantismo diante do cardeal Sadoleto;

Fonte:
http://www.geocities.com/joshuaibg/textos/a_vida_e_obra_de_joao_calvino.htm
http://www.ippinheiros.org.br/navega.php?secao_id=45&ver=1&anterior=1&materia_id=850
http://geniosmundiais.blogspot.com/2006/01/biografia-de-joo-calvino.html

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