sábado, 14 de março de 2009

Além dos Jogos - 10


NINGXIA: OS HUI (Muçulmanos chineses)

Hui na China: 10.676.500
Hui em Ningxia: 1.990.000
Religião: Islamismo Sunita
Protestantes Hui: 200
Web site: WWW.bethany.com/profile/c_code/china

Outros grupos Hui: Localização
Gansu: ...................................1.233.600
Hinjiang: ...............................898.300
Henam: ..................................819.900
Qinghai: .................................748.000

Principais pedidos de oração
1. Ore pelos chineses Han, para que alcancem seus vizinhos Hui, especialmente através da igreja em crescimento no noroeste de Ningxia.
2. Ore por guerreiros de oração, para que os Hui sejam despertados, principalmente entre os cristãos que vivem no exterior.
3. Ore por sabedoria para desenvolver formas culturalmente apropriadas de evangelismo e discipulado para os chineses muçulmanos.
Uma cultura distinta
Os 10.6 milhões de Hui são encontrados em 2310 dos 2369 distritos e municípios da China. Ningxia foi separada de Gansu como uma região autônoma para os Hui em 1958, mas, mesmo assim, a população Hui de Ningxia é de apenas 1/3. A Operação China relata que o Hui é o maior grupo no mundo sem nenhuma comunidade cristã. Escondidos sob a cultura chinesa e o Islã, acredita-se que eles sejam descendentes de mercadores turcos, árabes e persas que vieram à China durante a Dinastia Tang, no século IX. Após séculos de casamentos inter-raciais tornou-se praticamente impossível distingui-lo dos chineses Han. Os Hui falam praticamente a mesma língua e vestem o mesmo tipo de roupa que os chineses Han, embora muitos homens Hui usem um turbante e muitas mulheres, principalmente nas áreas rurais, usem um lenço sobre a cabeça. Eles comem a mesma comida, com uma exceção importante. Como muçulmanos sunitas, eles não comem carne de porco, alguns dizem, a menos que seja chamado de carne de carneiro. Os Hui são conhecidos como mercadores astutos, e a maioria dos vendedores de carne bovina nas cidades chinesas é Hui.

Quem alcançará os Hui para Cristo?

Um campo difícil
O interesse inicial sobre os chineses muulmanos foi quase por acaso, mas missionários descobriram a presença de povos muçulmanos como os Hui, Dongxiang e Salar em Lanzhou, sua base de alcance para o Tibete. A morte de Willian Bordem em 1913, aos 25 anos, deu grande impulso ao trabalho entre os muçulmanos da China. Borden era formado pelo Seminários Teológico de Princeton e Yale, e herdeiro de grande fortuna da família de laticínios Borden. Ele morreu de miningite espinhal no Cairo, no Egito, onde estudava árabe com parte do preparo para ir a China (CIM). A família de Borden doou dinheiro para a produção de literatura voltada à necessidade dos muçulmanos e para construir hospitais nas áreas Hui.
Samuel Zwemmer, um missionário pioneiro aos muçulmanos visitou a China em 1917 e em 1933. Suas visitas despertaram trabalhos para produzir literatura voltada especificamente aos muçulmanos chineses, e para estudar sua comunidades de modo que os missionários viessem a conhecer o “mar” onde teriam que “pescar”. F.H. Rhodes e George Harris, da CIM, estavam entre os poucos que devotavam tempo a este ministério. O enorme número de habitantes Han não alcançados reivindicava o tempo e recursos restritos da comunidade missionária, tornando o ministério ao pequeno número de habitantes Hui difícil de ser justificado.

Recentemente, cristãos do Ocidente e da Ásia estão desenvolvendo estratégias criativas para alcançar os Hui em Ningxia, Gansu e outros lugares. As necessidades de oração para manter esses obreiros e para quebrar as cadeias que isolam os muçulmanos chineses continuam tão grandes quanto sempre foram.

Thoams Botham (à esquerda) pregou o Evangelho aos Hui e a outros mulçumanos no noroeste da China em 1890, como missionário da CIM, e seu filho Mark (à direita) seguiu-o mais tarde para o mesmo campo.