quarta-feira, 30 de julho de 2008

Além dos Jogos - 06

TIANJIN – MILITARES & POLÍCIA

Significado: passagem para o Céu
População: 9.883.000
Protestantes: 59.000 (0,6%)
Católicos: 168.000 (1,7%)
Atividade das igrejas nas casas: pequena
Escolas Bíblicas Oficiais: nenhuma

Principais pedidos de oração
1. Ore para que os oficiais militares e da polícia usem seu pode com sabedoria e justiça.
2. Ore para que os cristãos que sofreram perseguições das forças militar e policia se aproximem de Deus e tenham sua fé fortalecida pela adversidade.
3. Ore contra as forças demoníacas que usam a história de guerra e derramamento de sangue de Tianjin para semear desavenças, ódio, rebelião e mentiras entre o povo nos dias de hoje.


O passado militar de Tianjin
Tianjin é há muito tempo um dos lugares mais resistentes à pregação do Evangelho na China, em grande parte devido à sua importância como centro militar e policial. Tianjin tornou-se cidade (O preparo médico do Dr. John Mackenzie permitiu que ele alcançasse o favor dos oficiais que lideravam Tianjin antes de sua repentina morte em 1888, aos 37 anos.) militar chave e fortificada no século XV, durante a Dinastia Ming, quando a capital se mudou para as proximidades de Pequim. Exércitos chineses e ocidentais lutaram três batalhas sangrentas próximas a Tianjin na Segunda Guerra do Ópio (1856-60); e, em 1870, ganhou notoriedade quando mais de vinte estrangeiros e cerca de cem cristãos foram mortos no Massacre de Tianjin. Tianjin foi o centro da Revolta dos Boxers, em 1900, no qual uma multidão anti-cristã matou 30.000 cristãos chineses e mais de 230 cristãos estrangeiros em toda a China. A cidade hoje comemora este massacre com um museu que trata os Boxers como heróis.

A policia atual na China
O século XX viu um enorme crescimento do poder da policia e do exército do governo central chinês, e, ao entrar no século XXI, nós cristão precisamos orar com perseverança pelas necessidades espirituais do contingente militar e policial, e também pelos cidadãos por ele supervisionados. O Exército para a Libertação do Povo tem 2,9 milhões de soldados, marinheiros e aviadores. A Polícia Armada do povo cresceu em vinte anos de 600.000 para 1,8 milhão de soldados. A secretaria de Segurança Pública tem, aproximadamente, 1 milhão de funcionários, e a Secretaria de Segurança Reservada cresceu assustadoramente na última década, chegando a mais de 1 milhão de agentes.
(O treinamento militar anti-religião dado ao policiais e militares chineses coloca-os numa condição de necessidade especial de intercessão. Ore para que o Espírito Santo toque seus corações.)
Normalmente, as forças de segurança são mal remuneradas e m al treinadas, o que resulta em falhas de habilidade e ineficiência na solução de crimes pelos métodos normais de investigação. Normalmente, estas forças de segurança recorrem à tortura para obter confissões dos acusados.

Uma história cristã
Quando o pastor Gong Shengliang foi preso, em Agosto de 2001, muitas mulheres membros de sua igreja foram torturadas na tentativa de conseguir provas contra ele. Uma destas jovens cristãs escreveu depois. “Eles colocaram algemas nas minhas mãos e pés e usaram bastões elétricos para tocar em todas as partes do meu corpo, principalmente meu peito. Eu não tinha forças para resistir aquelas agressões, por isso os xinguei de “trapaceiros”. Isso os enfureceu, tornando-os ainda mais violentos. Eles desabotoaram minha camisa violentamente, arrancando um botão e tocaram cada parte do meu peito com o bastão elétrico. Eu gritei o máximo que pude, assim eles afastaram o bastão para que eu parasse de chorar. (Este antigo templo cristão hoje é usado como restaurante. Ele está próximo ao local da clínica construída pelos oficiais de Tianjin para o Dr. Mackenzie. Tianjin tem pouquíssimas igrejas, comparado a Pequim e Xangai.) “É inútil gritar por socorro. Ninguém virá.” Um dos homens arrumou as calças e ameaçou: “Se eu ficar furioso, vou arrancar suas roupas e lhe dar uma boa surra. Eu não tenho que prestar contas, ainda que eu te deixe nua e te encha de pancadas”.
“Quando o centurião que estava em frente a Jesus ouviu o seu brado e viu como ele morreu, disse: “Realmente este homem era o Filho de Deus!” (Marcos 15:39). Quando os agentes de segurança chineses despiram, bateram e zombaram desta irmã, eles seguiram os passos dos soldados romanos que fizeram o mesmo com Cristo. Que eles e seus camaradas que também maltratam cristãos sigam o exemplo do centurião que se arrependeu e experimentou a misericórdia de Deus.

John Huss

John Huss (nasceu entre 1369 à 1373 – morreu em 1415) nascido na Boêmia - região que, no mapa geopolítico mundial, é ocupada, hoje, pela República Tcheca, país do Leste Europeu.

De família pobre que vivia da agricultura. Ele recebeu boa educação elementar e cursou na Universidade de Praga (capital atual da República Tcheca), onde terminou seu mestrado em Filosofia no ano de 1396. Dois anos depois, Huss começou ensinar na Universidade, e em 1401, veio a ser o seu reitor.
Em 1400, foi ordenado sacerdote e, desde o início de seu ministério, quando assumiu o púlpito da Capela de Belém, em Praga, tomou-se um estorvo, um incômodo para alguns de seus colegas. Pregava insistentemente contra os privilégios do clero, e defendia a necessidade urgente de uma reforma religiosa. A eloqüência de suas pregações fez com que, rapidamente, boa parte da população o seguisse.

Após o casamento do rei inglês, Ricardo II da Inglaterra com Ana, filha do imperador Carlos IV da Boêmia em 1382, os ensinamentos de Wycliff foram logo introduzidos no país.
A nobreza também se rendeu ao seu discurso reformista e, há muito tempo, tentava encontrar uma forma de limitar o poder eclesiástico. Calcula-se que, na época, metade do território nacional boêmio pertencia à Igreja Católica, enquanto à Coroa cabia apenas a sexta parte. No mesmo período, com o apoio das autoridades, Hus traduziu o Novo Testamento para a língua boêmia e tornou-se um simpatizante das obras de John Wycliff (1329-1384), um reformador inglês.

Impedido de pregar
Pregador e Precursor da Reforma na Boêmia Em 1403, John Huss se propôs a reformar a Igreja Romana na Boêmia, ensinando que o papado não tinha nenhuma autoridade de oferecer a remissão dos pecados através da venda de indulgências, como também questionou a legitimidade dos dois papas rivais Gregorio XII e AlexandreV. Por esta razão, em 1408, os incontentos padres e colegas da Universidade de Praga condenaram a Huss, e como resultado, foi proibido de exercer suas funções eclesiásticas em Praga.

Influenciado por algumas das doutrinas wiclifistas, Hus pregava, dentre outros pontos, a autoridade suprema da Bíblia e a predestinação - doutrinas negadas, até hoje, pela Igreja Católica. Era a época em que existiam três papas comandando a Igreja, e ninguém sabia ao certo quem era o legítimo.
Hus - que significa ganso na língua boêmia - não obedeceu à proibição e, por isso, foi excomungado em 1411. Entretanto, seu pior ato de insubordinação, e o que gerou sua condenação à morte, foi a crítica feroz a uma atitude do terceiro papa.

Foi acusado de estar ensinando heresias; mas não para de pregar na Capela de Belém. Excomungado de sua congregação, e todos os cultos, cerimônias de batizado e funeral foram anulados. Tal ato trouxe grande revolta nos cidadãos de Praga, os quais defenderam a Huss.

Preso e Condenado a morte
João XXIII. Em guerra contra o rei de Nápoles, aquele papa decidiu financiar o conflito com a venda de indulgências (remissão de pecados mediante pagamento à Igreja com determinada quantia em dinheiro). Os vendedores chegaram à Boêmia, tentando usar todo tipo de método para persuadir seus "fregueses". Hus, imediatamente, protestou e afirmou que só Deus poderia conceder indulgências e ninguém jamais poderia vender algo que procede somente de Deus.

Seu discurso movimentou o país e até passeatas de protesto foram organizadas. Hus foi excomungado pela segunda vez, e mudou-se de Praga para o Sul da Boêmia, a pedido do imperador. Ele permaneceu lá, até que, em 1414, ficou sabendo da realização do concílio da igreja católico-romana de Constança, na Alemanha. O evento, que contaria com a presença de vários reformadores de renome, prometia inaugurar uma nova era na vida da Igreja, pois seria decidido quem era o papa legítimo. Hus foi convidado a expor seu caso e aceitou comparecer. Poucos dias após sua chegada a Constança, foi convidado pelo Papa João XXIII para uma assembléia composta apenas de cardeais. Hus insistiu que estava ali para defender suas idéias diante do concílio e não em uma reunião tão restrita.

O boêmio saiu daquela assembléia acusado de heresia e, a partir de então, passou a ser tratado como prisioneiro. Em junho de 1415, finalmente foi julgado pelo concilio. Por aquela época, João XXIII já fora deposto, mas isso não melhorou a situação de Hus. O concilio lhe atribuía uma série de heresias, as quais ele teria de admitir ser o autor. No entanto, em momento algum, a direção do concilio se dispôs a ouvi-lo sobre quais seriam, de fato, suas doutrinas. Hus, obviamente, recusou-se a retratar-se de doutrinas que não havia propagado e, assim, foi condenado à fogueira.

No dia 6 de julho, ele foi levado até a Catedral de Constança para ouvir um sermão sobre a teimosia dos hereges. Em seguida, teve seus cabelos cortados, uma cruz foi desenhada em sua cabeça, e recebeu uma coroa de papel decorada com desenhos de diabinhos. Mais uma vez, exigiram que Hus se retratasse, mas ele não voltou atrás. Atribui-se a Hus as seguintes palavras:

"Estou preparado para morrer na Verdade do Evangelho que ensinei e escrevi". Depois de adiamentos e novas datas, o cardeal Zabarella preparou um documento que exigia de Huss que se retratasse e Huss respondeu: "Apelo a Jesus Cristo, o único juiz todo-poderoso e totalmente Justo. Em suas mãos eu deponho a minha causa, pois Ele há de julgar cada um não com base em testemunhos falsos e concílios errados, mas na verdadeira justiça”. Mesmo preso por vários dias, na tentativa que ele se retratasse diante do Concílio, Huss continuou firme.

A caminho do suplício, ele teve de passar por uma pira onde ardiam seus livros. Mas uma vez o pediram que retratasse e mais uma vez ele negou com firmeza. Por fim, orou dizendo: "Senhor Jesus, por ti sofro com paciência esta morte cruel. Rogo-te que tenhas misericórdia dos meus inimigos”.Hus morreu cantando o hino em grego “Kyrie eleeson” (Senhor, tem misericórdia).

Recentemente, o Papa João Paulo II reconheceu o erro de seus "infalíveis" antecessores. Em dezembro de 1999, o líder católico pediu desculpas - embora demasiadamente tardias - pela morte de Hus. Na ocasião, falando sobre o reformador tcheco em um simpósio internacional promovido pelo Vaticano, João Paulo II afirmou: "Hoje, às vésperas do Grande Jubileu, sinto a necessidade de expressar profundo arrependimento pela morte cruel infligida a John Hus e pelas conseqüentes marcas de conflito e divisão deixadas nas mentes e nos corações do povo boêmio".

O local de sua morte é marcado até hoje com uma pedra memorial. Como Wycliff, Huss lutou pela reforma da Igreja pagando o preço com sua vida.

Os perseguidores destruíram o corpo, mas não os ensinos de Huss, que foi espalhado por toda a Europa por seus discípulos mais radicais, conhecidos como Taboritas. Estes rejeitaram tudo na fé e na prática da Igreja Romana que não se encontrasse na Bíblia. Destes discípulos surgiu a Igreja Moraviana, a qual tornou-se mais tarde numa das igrejas de mais visão missionária da História da Igreja.

O resultado do trabalho de Huss e de tantos outros foi vista um século depois, na pessoa de Lutero.

Fonte:
http://www.yohanan.com.br/biografias/bio_john_hus.htm
http://corraprajesus.blogspot.com/2006/08/biografia-de-john-huss.html
http://www.compartilhandonaweb.com.br/Compartilhando/Portuguese/Biografias/johnhuss.html

John Wycliff

John Wycliff (1329 - 1384) - Nascido na cidade de Yorkshire, Inglaterra, em 1329 atendeu à Universidade de Oxford e terminou o doutorado de Teologia em 1372. Também foi um dos mestres da Universidade de Balliol. Por ser o mais eminente teólogo de seus dias, teve a oportunidade de ser o capelão do rei Ricardo II com acesso ao Parlamento, e de traduzir a Bíblia, junto com seus associados, do Latim para o Inglês.

A Corrupção Papal na Inglaterra
Foi no meio deste clima de reacção nacionalista contra o eclesiasticismo que Wycliff entrou em cena desafiando o papa. Até 1378, Wycliff queria reformar a Igreja Romana através da eliminação dos clérigos imorais e pelo despojamento de sua propriedade que, segundo ele, era a fonte da corrupção. Numa obra de 1376 intitulada "Of Civil Dominion" (Sobre o Senhorio Civil), Wycliff exigia uma base moral para a liderança eclesiástica.

"Deus concedia aos líderes o uso e a posse dos bens, mas não a propriedade, como um depósito a ser usado para a sua glória".

Vivendo na época da "Guerra dos Cem Anos" entre a Inglaterra e França, Wycliff começou sua reforma atacando a autoridade papal em 1378, e a se opor aos dogmas da Igreja Romana, afirmando que Cristo e a Bíblia eram a autoridade única para o crente. Por causa disso, ele tornou a Bíblia acessível ao povo comum em sua própria língua. Em 1380, terminou a tradução completa do Novo Testamento, e em 1382, seu cooperador Nicholas de Hereford, terminou o Velho Testamento.

O papa Gregório XI condenou-o, mas Wycliff foi protegido por várias famílias nobres do reinado, especialmente pelo Duque de Lancaster, John of Gaunt, filho de Eduardo III. Também na mesma época, refutou a doutrina católica da transubstanciação, evidenciando que o padre não podia reter a salvação das pessoas por ter em suas mãos o "corpo e o sangue de Cristo" na comunhão. Ele condenou o dogma do purgatório, uso de relíquias, romarias, venda de indulgências e o ensino da infalibilidade papal. Todos os seus ensinos foram condenados em Londres, em 1382, e foi obrigado a se retirar para seu pastorado em Lutterworth.

A partir de 1381 até sua morte, Wycliff dedicou-se ao estudo das Escrituras e a escrever algumas obras muito importantes que defendiam a veracidade da Palavra de Deus, além da tradução da Bíblia. As obras mais proeminentes foram:

A Verdade das Sagradas Escrituras: escrita em 1378, na qual ele retrata a Bíblia como regra de fé e prática, pela qual a Igreja, as tradições, os concílios e inclusive o papa deveriam ser provados. Ele também escreveu que as Escrituras contêm tudo necessário para que o homem seja salvo, sem necessidade de tradições adicionais. Wycliff defendia que as Escrituras deveriam ser lidas por todos os homens e não somente pelo clérigo.

O Poder do Papa: escrita em 1379, na qual ele descreve o papado como um ofício instituído pelo homem e não por Deus. Ele explica que o poder do papa não se estende ao governo secular, e que sua autoridade não é derivada do seu ofício, mas sim de seu carácter moral e cristão. Ele dizia que o papa que não seguia a Jesus Cristo, era o Anticristo.

Apostasia: escrita em 1379, na qual ele condena a doutrina romana da transubstanciação.

Eucaristia: escrita em 1380, uma extensão da obra anterior, onde ele denuncia esta heresia em vários aspectos como: inovação recente, filosoficamente incoerente e contrária à Bíblia Sagrada. Ele condena a Tomás de Aquino e seu ensinamento que diz que o pão e o vinho se transformam no corpo e sangue de Cristo. Em seu livro, Wycliff descreve que o pão e o vinho mantêm a sua forma, sendo um sacramento em memória do corpo e do sangue de Cristo.

A Sua Condenação Após a Morte
As habilidades de Wycliff influenciaram a preparação do caminho para a reforma na Inglaterra. Em 1384, ele morre de derrame.

John Huss, influenciado pelos ensinos de Wycliff, foi tido como herege e queimado na estaca em 1415 pelo Concílio de Constança.

Como não seria diferente Wycliff depois de morto, também foi condenado como herege pelo mesmo Concílio e 45 de seus ensinamentos foram tidos como heresias. Por causa disso, a Igreja Romana deu ordem para cavar sua sepultura, queimar os seus ossos, e lançar suas cinzas no rio Swift em 1428. John Wycliff foi o principal expoente de medidas precursoras da Reforma.

Fonte: http://www.refrigerio.net/edicao119/john-wycliff.html

Tirinha 006

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terça-feira, 29 de julho de 2008

Boa Semente - Direção Gunnar Vingren 02/06

Segue então o conteúdo do jornal dirigido por Gunnar Vingren, parece que tem muitos erros, mas não. Na época que foi editado esse jornal algumas palavras eram escritos de outra forma.

A RAZÃO DA NOSSA PUBLICIDADE

A egreja pentecostal do Brazil, sentindo ha tempos a necessidade de uma publicação de sua fé, em a qual melhor se pudesse conhecer os ensinos escriptos da Bíblia Sagrada, vem hoje preencher esta necessidade, com o presente jornal. Tal é o motivo que traz a luz a "Boa Semente".
Agora, conforme o apoio que achamos entre os crentes de Jesus Christo, continuaremos com a sua publicação. Além do fim a que se destina, a presente commemora com alegria o natal de nosso amado e bem-dito Salvador Jesus Christo, no proximo passado anno. Esperamos, todavia, a direcção do Senhor e assim pedimos as orações de todos os crentes, para que o Senhor Jesus abençoe a sua propria palavra que, por este meio, vae ser pbulicada. Queremos, outro sim, saudar os nossos amados irmãos em Christo, em todo logar, com o amor de Jesus, a quem seja dado toda a honra e gloria para todo o sempre. Amen.
A nossa attidude, pois, para com todos os crentes de qualquer denominação, é esta: Não queremos dissensões, nem discussões. Ao contrario, queremos que todos sejam unidos, em um mesmo parecer. Achamos que todos são nossos irmãos, desde que verdadeiramente creem em Jesus, como diz a Escriptura e ainda que pertença a egreja ou denominação a que pertença. E, por isso, o nosso dever é amal-os, e não combatel-os, pois Jesus disse: Amae uns aos outros, assim como eu vos amei". Queremos ainda, e juntamente com todos os crentes em Jesus, alegrarmos-nos na sua salvação - redempção effectuada na cruz do Calvario, onde o nosso Salvador morreu pelos nossos peccados.
Queremos, enfim, exaltar o santo nome de Jesus, nós, os humildes obreiros, que com estas poucas linhas annunciamos a nossa humilde entrada entre todos os outros que, por sua leitura, annunciam as boas novas da Salvação, por Christo Jesus as do baptismo no Espirito Santo; as da cura divina; da vinda do senhor; enfim, da obra gloriosa que continuamente faz elle sobre a face da terra.

(Gunnar Vingren)

sábado, 26 de julho de 2008

Boa Semente - Direção Gunnar Vingren 01/06

Estava fazendo uma faxina rotineira, quando encontrei um jornal que havia ganhado do meu primo e nem me lembrava (que relaxo). Este jornal do ano de 1919 chamado Boa Semente. Direção de nada mais nada menos que Gunnar Vingren, um dos fundadores da Igreja Evangélica Assembléia de Deus. Neste jornal tem matérias de Gunnar Vingren sua esposa Frida Vingren, Daniel Berg e Otto Nelson.
Para preservar a memória deste Jornal que considero uma "relíquia", gostaria de divulgá-lo. Você que estuda a História das Assembléias de Deus e gostaria de uma cópia envie um email para isbran@gmail.com, e não esqueça de ajudar na divulgação deste blog.
Aproveitando que tenho este jornal em mãos irei postar as matérias com os títulos:
* A razão da nossa publicidade
* Baptismo no Espirito-Santo por Gunnar Vingren
* O Senhor é nosso Médico por Daniel Berg
* Victoria do Crente por Otto Nelson
* Bellas Palavras por Frida Vingren
Preservando suas escritas como; Batismo era escrito Baptimo, Vitória era escrito Victoria e Igreja era escrito Egreja.

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quinta-feira, 24 de julho de 2008

Photoshop FAZ... - 005













quarta-feira, 23 de julho de 2008

André Valadão

André Valadão, nasceu em 1978, desde os 7 anos de idade ele já cantava na igreja, hoje ele é casado com Cassiane Valadão, faz parte do ministério Diante do Trono e é um dos pastores da Igreja Batista da lagoinha.

Alegria



Pais da Adoração



Não Posso Pagar



Em qualquer lugar



Vencendo vem Jesus - Clássicos



Sou Feliz




Além dos Jogos - 05

CHONGQING – OS IMIGRANTES

Significado: Celebração contínua
População: 31.200.000
Protestantes: 686.400 (2,2%)
Católicos: 124.800 (0,4%)
Atividade das igrejas nas casas: média
Escolas Bíblicas Oficiais: nenhuma


Principais pedidos de oração
1. Ore para que Deus seja glorificado ao levantar uma geração de John Wesley chineses no século XXI.
2. Ore para que os cristãos ministrem de forma eficaz aos migrantes reassentados em Chongqing como resultado do projeto da Represa das Três Gargantas.
3. Ore por cristãos chineses que possam ministrar atendendo às necessidades dos filhos dos migrantes, principalmente na educação e na assistência médica.

Megacidades
A China tem quatro cidades “nacionais” sob administração direta do governo central: Chongqing, Xangai, Pequim e Tianjin. Embora a população urbana de Chongqing seja de cerca de 4 milhões de pessoas, ela se tornou a cidade mais populosa do mundo da noite para o dia quando separou-se da Província de Sichuan e ganhou status nacional, em 1997. O governo central tomou esta decisão para que pudesse controlar a construção da Represa das Três Gargantas. Hoje, Chongqing tem 82 Km2 e inclui outras cidades e áreas rurais.

Migrantes
Os cristãos precisam responder à enorme necessidade espiritual e física dos migrantes chineses, um grupo de 80 e 100 milhões de almas. Próximos a Chongqing, 1 milhão de pessoas deslocadas contra a própria vontade pelo controverso projeto da Represa das Três Gargantas, tornaram-se migrantes. Por toda a nação, a maioria dos migrantes é de camponeses que deixaram os povoados rurais para procurar trabalho nas cidades. O aumento da construção civil resultado em grandes populações de migrantes em cidades com Pequim (16,5%);
Xangai (13,3%) e Tianjin (9,8%), enquanto o crescimento industrial nas províncias costeiras trouxe maiores grupos de migrantes para cidades como Fujian (10,8%) e Guangdon (8,6%).

A maioria dos trabalhadores migrantes são componeses sem preparo e muito sobrecarregados pelo trabalho servil, sem esperança de melhorar de vida e transpor o abismo de sua condição.

A China tem um sistema de “apartheid” que resulta em uma vida dura para esses migrantes. Todo cidadão chinês possui uma identidade que mostra seu endereço e seu status social, seja urbano ou rural. Os migrantes rurais não podem mudar sua identidade quando mudam-se para as cidades. Por isso, vivem em uma zona legalmente sombria. As cidades precisam dos migrantes para o trabalho servil, por isso permitem que eles fiquem, mas cobram taxas exorbitantes pelos serviços básicos de residentes urbanos oficiais. Seus filhos não podem freqüentar as escolas oficiais e, em algumas cidades, as autoridades fecharam as escolas especiais abertas pelos migrantes para os seus filhos. O status “sombrio” quase sempre os obriga a pagar subornos para a polícia e outros oficiais, para simplesmente permanecerem nas cidades. Mesmo assim, freqüentemente, quando precisam “limpar” a cidade para eventos esportivos ou econômicos, as autoridades expulsam muitos migrantes, principalmente aqueles voltados para visitantes estrangeiros.

Uma mulher esgotada segura seu filho adormecido. Dois dentre os milhões de migrantes sem lugar para ir.

Hoje , a situação difícil enfrentada pelos migrantes na China é semelhante à dos operários pobres que viviam nas cidades inglesas do século XVIII. Historiadores observaram que o evangelismo e a plantação de igrejas por homens como John Wesley salvou a Inglaterra dos horrores da Revolução Francesa.


Que os cristãos que residem fora da China possam orar para que Deus seja glorificado ao levantar uma geração de John Wesley chineses no século XXI, que alcance os migrantes que hoje vivem nas cidades chinesas.

terça-feira, 22 de julho de 2008

João Ferreira de Almeida

João Ferreira de Almeida (1628–1691). "Conhecido pela autoria de uma das mais lidas traduções da Bíblia em português, ele teve uma vida movimentada e morreu sem terminar a tarefa que abraçou ainda muito jovem."

Entre a grande maioria dos evangélicos do Brasil, o nome de João Ferreira de Almeida está intimamente ligado às Escrituras Sagradas. Afinal, é ele o autor (ainda que não o único) da tradução da Bíblia mais usada e apreciada pelos protestantes brasileiros. Disponível aqui em duas versões publicadas pela Sociedade Bíblica do Brasil - a Edição Revista e Corrigida e a Edição Revista e Atualizada - a tradução de Almeida é a preferida de mais de 60% dos leitores evangélicos das Escrituras no País, segundo pesquisa promovida por A Bíblia no Brasil (ver número 158).

Se a obra é largamente conhecida, o mesmo não se pode dizer a respeito do autor. Pouco, ou quase nada, se tem falado a respeito deste português da cidade de Torres de Tavares, que morreu há 300 anos na Batávia (atual ilha de Java, Indonésia). O que se conhece hoje da vida de Almeida está registrado na "Dedicatória" de um de seus livros e nas atas dos presbitérios de Igrejas Reformadas (Presbiterianas) do Sudeste da Ásia, para as quais trabalhou como pastor, missionário e tradutor, durante a segunda metade do século XVII.
De acordo com esses registros, em 1642, aos 14 anos, João Ferreira de Almeida teria deixado Portugal para viver em Málaca (Malásia). Ele havia ingressado no protestantismo, vindo do catolicismo, e transferia-se com o objetivo de trabalhar na Igreja Reformada Holandesa local.

Tradutor aos 16 anos
Dois anos depois, começou a traduzir para o português, por iniciativa própria, parte dos Evangelhos e das Cartas do Novo Testamento em espanhol. Além da Versão Espanhola, Almeida usou como fontes nessa tradução as Versões Latina (de Beza), Francesa e Italiana - todas elas traduzidas do grego e do hebraico. Terminada em 1645, essa tradução de Almeida não foi publicada. Mas o tradutor fez cópias à mão do trabalho, as quais foram mandadas para as congregações de Málaca, Batávia e Ceilão (hoje Sri Lanka). Mais tarde, Almeida tornou-se membro do Presbitério de Málaca, depois de escolhido como capelão e diácono daquela congregação.
No tempo de Almeida, um tradutor para a língua portuguesa era muito útil para as igrejas daquela região. Além de o português ser o idioma comumente usado nas congregações presbiterianas, era o mais falado em muitas partes da Índia e do Sudeste da Ásia. Acredita-se, no entanto, que o português empregado por Almeida tanto em pregações como na tradução da Bíblia fosse bastante erudito e, portanto, difícil de entender para a maioria da população. Essa impressão é reforçada por uma declaração dada por ele na Batávia, quando se propôs a traduzir alguns sermões, segundo palavras, "para a língua portuguesa adulterada, conhecida desta congregação".

Perseguido pela Inquisição, ameaçado por um elefante
O tradutor permaneceu em Málaca até 1651, quando se transferiu para o Presbitério da Batávia, na cidade de Djacarta. Lá, foi aceito mais uma vez como capelão, começou a estudar teologia e, durante os três anos seguintes, trabalhou na revisão da tradução das partes do Novo Testamento feita anteriormente. Depois de passar por um exame preparatório e de ter sido aceito como candidato ao pastorado, Almeida acumulou novas tarefas: dava aulas de português a pastores, traduzia livros e ensinava catecismo a professores de escolas primárias. Em 1656, ordenado pastor, foi indicado para o Presbitério do Ceilão, para onde seguiu com um colega, chamado Baldaeus.
Ao que tudo indica, esse foi o período mais agitado da vida do tradutor. Durante o pastorado em Galle (Sul do Ceilão), Almeida assumiu uma posição tão forte contra o que ele chamava de "superstições papistas", que o governo local resolveu apresentar uma queixa a seu respeito ao governo de Batávia (provavelmente por volta de 1657). Entre 1658 e 1661, época em que foi pastor em Colombo, ele voltou a enfrentar problemas com o governo, o qual tentou, sem sucesso, impedi-lo de pregar em português. O motivo dessa medida não é conhecido, mas supõe-se que estivesse novamente relacionado com as idéias fortemente anti-católicas do tradutor.
A passagem de Almeida por Tuticorin (Sul da Índia), onde foi pastor por cerca de um ano, também parece não ter sido das mais tranqüilas. Tribos da região negaram-se a ser batizadas ou ter seus casamentos abençoados por ele. De acordo com seu amigo Baldaeus, o fato aconteceu porque a Inquisição havia ordenado que um retrato de Almeida fosse queimado numa praça pública em Goa.
Foi também durante a estada no Ceilão que, provavelmente, o tradutor conheceu sua mulher e casou-se. Vinda do catolicismo romano para o protestantismo, como ele, chamava-se Lucretia Valcoa de Lemmes (ou Lucrecia de Lamos). Um acontecimento curioso marcou o começo de vida do casal: numa viagem através do Ceilão, Almeida e Dona Lucretia foram atacados por um elefante e escaparam por pouco da morte. Mais tarde, a família completou-se, com o nascimento de um menino e de uma menina.

Idéias e personalidade
A partir de 1663 (dos 35 anos de idade em diante, portanto), Almeida trabalhou na congregação de fala portuguesa da Batávia, onde ficou até o final da vida. Nesta nova fase, teve uma intensa atividade como pastor. Os registros a esse respeito mostram muito de suas idéias e personalidade. Entre outras coisas, Almeida conseguiu convencer o presbitério de que a congregação que dirigia deveria ter a sua própria cerimônia da Ceia do Senhor. Em outras ocasiões, propôs que os pobres que recebessem ajuda em dinheiro da igreja tivessem a obrigação de freqüentá-la e de ir às aulas de catecismo. Também se ofereceu para visitar os escravos da Companhia das Índias nos bairros em que moravam, para lhes dar aulas de religião - sugestão que não foi aceita pelo presbitério - e, com muita freqüência, alertava a congregação a respeito das "influências papistas".
Ao mesmo tempo, retomou o trabalho de tradução da Bíblia, iniciado na juventude. Foi somente então que passou a dominar a língua holandesa e a estudar grego e hebraico. Em 1676, Almeida comunicou ao presbitério que o Novo Testamento estava pronto. Aí começou a batalha do tradutor para ver o texto publicado - ele sabia que o presbitério não recomendaria a impressão do trabalho sem que fosse aprovado por revisores indicados pelo próprio presbitério. E também que, sem essa recomendação, não conseguiria outras permissões indispensáveis para que o fato se concretizasse: a do Governo da Batávia e a da Companhia das Índias Orientais, na Holanda.

Exemplares destruídos
Escolhidos os revisores, o trabalho começou e foi sendo desenvolvido vagarosamente. Quatro anos depois, irritado com a demora, Almeida resolveu não esperar mais - mandou o manuscrito para a Holanda por conta própria, para ser impresso lá. Mas o presbitério conseguiu parar o processo, e a impressão foi interrompida. Passados alguns meses, depois de algumas discussões e brigas, quando o tradutor parecia estar quase desistindo de apressar a publicação de seu texto, cartas vindas da Holanda trouxeram a notícia de que o manuscrito havia sido revisado e estava sendo impresso naquele país.
Em 1681, a primeira edição do Novo Testamento de Almeida finalmente saiu da gráfica. Um ano depois, ela chegou à Batávia, mas apresentava erros de tradução e revisão. O fato foi comunicado às autoridades da Holanda e todos os exemplares que ainda não haviam saído de lá foram destruídos, por ordem da Companhia das Índias Orientais. As autoridades Holandesas determinaram que se fizesse o mesmo com os volumes que já estavam na Batávia. Pediram também que se começasse, o mais rápido possível, uma nova e cuidadosa revisão do texto.
Apesar das ordens recebidas da Holanda, nem todos os exemplares recebidos na Batávia foram destruídos. Alguns deles foram corrigidos à mão e enviados às congregações da região (um desses volumes pode ser visto hoje no Museu Britânico, em Londres). O trabalho de revisão e correção do Novo Testamento foi iniciado e demorou dez longos anos para ser terminado. Somente após a morte de Almeida, em 1693, é que essa segunda versão foi impressa, na própria Batávia, e distribuída.

Ezequiel 48.21
Enquanto progredia a revisão do Novo Testamento, Almeida começou a trabalhar com o Antigo Testamento. Em 1683, ele completou a tradução do Pentateuco (os cinco primeiros livros do Antigo Testamento). Iniciou-se, então, a revisão desse texto, e a situação que havia acontecido na época da revisão do Novo Testamento, com muita demora e discussão, acabou se repetindo. Já com a saúde prejudicada - pelo menos desde 1670, segundo os registros --, Almeida teve sua carga de trabalho na congregação diminuída e pôde dedicar mais tempo à tradução. Mesmo assim, não conseguiu acabar a obra à qual havia dedicado a vida inteira. Em 1691, no mês de outubro, Almeida morreu. Nessa ocasião, ele havia chegado até Ezequiel 48.21. A tradução do Antigo Testamento foi completada em 1694 por Jacobus op den Akker, pastor holandês. Depois de passar por muitas mudanças, ela foi impressa na Batávia, em dois volumes: o primeiro em 1748 e o segundo, em 1753.

Fonte: http://www.yohanan.com.br/biografias/bio_joao_f_almeida.htm

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Tirinha 005

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Além dos Jogos - 04

TIBETE - OS TIBETANOS

Tibetanos na China: 5.330.160
Tibetanos no Tibete: 2.000.000
Região: Budismo Lama
Tibetanos protestantes: 1.000
Tibetanos Católicos: 10.000


Principais Grupos Tibetanos
Kham:.............1.568.800
Amdo:..............936.300
Central:............741.000
Gtsang:.............595.700

Principais pedidos de oração
1. Ore contra as forças demoníacas do budismo lama, para que o Dalai Lama seja salvo e lidere seu povo à verdadeira liberdade em Cristo.
2. Ore pelo pequeno número de tibetanos cristãos, para que se tornem discípulos bem fundamentados na Palavra de Deus.
3. Ore pelos oficiais chineses e tibetanos investidos de qualquer nível de autoridade, para que temam a Deus e façam o que é melhor para o povo do Tibete, especialmente na continuação das melhorias na educação e saúde e na recepção à cooperação estrangeira.

Os lamas tibetanos precisam ouvir urgentemente que somente um relacionamento com Jesus Cristo pode levá-los ao Deus Verdadeiro, e não uma religião de boas obras.

Sua História
O nome chinês para o Tibete significa o “oeste escondido”. Na verdade, o Tibete esteve escondido atrás das mais altas montanhas e negra escuridão de Satanás há séculos. Ninguém pode negar a coragem do Dalai Lama e do povo tibetano durante os cinqüentas anos de severa repressão. Os cristãos não devem falhar em proclamar, em amor, a verdade que a única esperança para os tibetanos está naquele que é Ressurreto, Jesus Cristo, e não no círculo de reencarnações prometidas pela religião fundamentada nas boas obras.

Suas amarras
Por 1.300 anos, os tibetanos foram mantidos escravizados espiritualmente pelo budismo Lama. Os tibetanos têm medo de seus deuses e trabalham para ganhar a salvação através dos cânticos, rituais e sacrifícios. Antes da tomada pelos comunistas, em 1950, havia aproximadamente 600.000 monges vivendo em 6.000 mosteiros. Apesar de hoje o número de monges ser de 50.000, a superstição e o apaziguamento dos demônios ainda é a principal característica de vida tibetana.
Após a tomada pelos comunistas, a escravidão dos tibetanos ganhou outra dimensão através do governo severo de Mão Tse Tsung. Fontes tibetanos relatam que nos primeiros trinta anos de governo da República do Povo, mais de 1,2 milhão de tibetanos morreram, cerca de 20% do povo (Cristãos Tibetanos se alegram durante o batismo) tibetano. Milhares foram assassinados e torturados em violentas repressões nas últimas duas décadas. Os tibetanos temem a destruição de sua cultura e terra natal pelos imigrantes chineses, que totalizam cerca de 20% da população no Tibete, além de um número desconhecido de militares chineses; também pela política de esterilização e abortos forçados na população tibetana em seu território pouco habitado.

Sua Necessidade

Século de trabalho missionário devoto produziram pequeno fruto entre os tibetanos. A oposição do budismo lama resultou na expulsão e martírio de missionários protestantes e católicos em inúmeras ocasiões.
Annie Taylor despertou o mundo cristão quando seu esforço em alcançar Lhasa falhou, em 1982, após ser traída por seu guia há apenas três dias de sua meta. Anos depois, Petrus e Susie Rijnhart tentaram alcançar Lhasa, após passar anos com os tibetanos em Qinghai. Na jornada, seu filho de um ano morreu, e Petrus foi assassinado. Hoje, os católicos afirmam ter milhares de fiéis, e os protestantes cerca de 1.000 crentes. Hoje, existe uma igreja católica e nenhuma congregação protestante registrada no Tibete. A maior comunidade tibetana sem registro tem um grupo de aproximadamente 200 cristãos, ao sul de Gansu. O livro Operação China identifica 21 grupos de povos como tibetanos ou de tradição tibetana, quase todos sem nenhuma presença cristã significativa. Há vários anos, um observador da Missão para o Interior da China escreveu que o Tibete provavelmente seria “melhor evangelizado pelos chineses e pelos cristãos tibetanos”. A hostilidade racial produzida nos últimos cinqüenta anos torna o papel dos chineses mais difícil, mas, sem dúvida, Deus chamará a muitos para atravessar o grande golfo de hostilidade que agora separa os chineses dos tibetanos.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Além dos Jogos - 03

GANSU - SEITAS

Significado: doce solenidade
População: 25.700.000
Protestantes: 385.500 (1,5%)
Católicos: 102.800 (0,4%)
Atividades de igrejas nas casas: média
Escolas Bíblicas Oficiais: nenhuma



Minorias em Gansu
Hui.........................1.233..00
Dongxiang.................482.00

Tibetano.....................385.00
Bonan...........................11.00


Principais pedidos de oração
1. Ore por força e visão renovada para os líderes cristãos atacados pela seita Luz no Oriente.
2. Ore contra as forças demoníacas que mantêm muitas pessoas presas às seitas, como a Luz no Oriente, e também às religiões tradicionais, como o Islã e o Budismo lama.
3. Ore pelos empresários cristãos que procuram formas criativas de ministrar em meio à profunda pobreza de Gansu.

Ataques das Seitas
É comum os cristãos que não vivem na China acharem que lidar com “seitas” significa apenas conversar com pessoas mal orientadas, e que a perseguição na China ocorre somente por parte do governo. Este perfil nos revela os ataques brutais e sistemáticos realizados contra os cristãos chineses pela seita Luz no Oriente em muitas províncias, incluindo a região pobre de Gansu. A Luz no Oriente foi fundada em 1989, e durante os anos 90, começou a considerar os cristãos como alvos. Citando Mt. 24:43, a Luz no Oriente ensina que Jesus voltou como “um ladrão na noite” e agora vive como uma mul
her chinesa. Em 1996, após algum sucesso, a seita começou a atacar pastores e outros líderes usando violência, dinheiro, sedução e lavagem cerebral. Milhares de líderes cristãos foram espancados, torturados ou envenenados pela Luz no Oriente; centenas permanecem desaparecidos; as mortes chegam a dezenas. Um dos ataques espetaculares foi o seqüestro de 35 líderes da rede de igrejas nas casas, a Comunidade Evangélica da China, em abril de 2002.

A maioria dos 24,7 milhões de habitantes de Gansu vive em profunda pobreza. O clima severo e a carência de oportunidade os deixa sem esperanças de melhoria econômica e grande necessidade de Cristo.

A história de um cristão
Um homem veio à nossa igreja dizendo que queria conhecer o Deus verdadeiro. Ele ficou conosco para que fossemos falar às centenas de perdidos em seu vilarejo natal. Nós não pudemos recusar tal apelo e enviamos quatro líderes, dois homens e duas mulheres. Em Lanzhou, três pessoas vieram nos encontrar. Um deles nos elogiou dizendo: “O Senhor me deu uma visão de que duas discípulas seriam usadas no reavivamento da igreja em Xi’na. Por que dois de vocês não ficam aqui, e os outros dois voltam comigo a Xi’na?” Essa foi a maneira que a seita usou para nos separar, a princípio, em duplas e, depois, um a um.

Eu fui levado a uma área remota fora de Xi’na. Em uma das reuniões, dois homens agiram como se estivessem endemoniados. As pessoas imploraram para que eu os expulsasse. Quando tentei orar, os dois homens me bateram e zombaram de mim. Alguém sugeriu que os dois homens fossem enviados a uma instituição psiquiátrica. Foi pedido que todos ofertassem e eu fui pressionado a dar tudo o que tinha. A partir daquele momento, eu não tinha como fugir, já que não podia comprar uma passagem.
No dia seguinte um professor da Luz no Oriente veio. Quando os homem “endemoniados” o viram, eles correram para um canto da sala e gritaram. “A Luz! É penetrante! Tenho medo!” E se acalmaram, como se os demônios tivessem sido expulsos. Toda a congregação gritou: “Aleluia! Esta é a verdade!”
Eu me senti humilhado e vencido. O líder da Luz no Oriente citou vários versículos da Bíblia e explicou os ensinos da seita. Os membros da congregação se revezaram me pressionando. Eu fiquei confuso e esgotado por não poder dormir. Toda noite eles tiravam minhas roupas. Sempre havia pelo menos uma pessoa me vigiando enquanto dormia. Não me era permitido sair da casa.
Após cinco meses, percebi que tinha que fazer algo antes que fosse tarde demais. Deus me ajudou e eu escapei pelas montanhas e implorei por uma passagem de ônibus. Finalmente, cheguei a Xi’na. Dali, telefonei para um parente e consegui voltar para casa. Quando vi o rosto de meus irmãos, desabei a chorar. O terrível resultado é que agora nós não sabemos em quem podemos confiar...

O Pastor Shen Xianfeng é um dos pastores da Comunidade Evangélica da china e foi seqüestrado em abril de 2002 pela seita Luz no Oriente.

(Mais informações sobre a libertação dos líderes da Comunidade Evangélica da China, visite a página www.chinaforjesus.com. Este relato foi extraído do artigo “Whem China’s Christians Wish They were in Prison: Na Examination of the Eastern Lightning Cult in China” (Quando os cristãos chineses preferem estar na prisão: Uma análise da seita chinesa Luz no Oriente), por Paul Hattaway, Diretor da Ásia Harvest, abril de 2002, www.asiaharvest.org).

terça-feira, 8 de julho de 2008

João Calvino

João Calvino (10 de Julho de 1509 - 27 de Maio de 1564) - Nasceu em Noyon, nordeste da França, no dia 10 de julho de 1509. Seu pai, Gérard Calvin, era advogado dos religiosos e secretário do bispo local. Aos 12 anos, Calvino recebeu um benefício eclesiástico cuja renda serviu-lhe de bolsa de estudos.

Introdução
Aproximadamente um a dois séculos antes de acontecer a reforma protestante os precursores deste movimento haviam, com suas próprias vidas, semeado um pouco daquilo que seriam os ideais sócio-econômico-cultural-político-religiosos reformadores. Homens como John Huss e Wycliffe gozaram tanto de um sucesso como de um insucesso na implantação e sucessão de seus ideais.
Neste mesmo intento de reformar a igreja cristã um homem chamado Martinho Lutero dá início ao que conhecemos como reforma protestante. Passo a passo ele foi rompendo com a teologia, tradição e práxis da Igreja Católica Romana até que em 31 de outubro de 1517 ele pregou nas portas da igreja de Wittenburg as suas 95 teses contra a venda de indulgências. Não só estas teses como também outras obras de Lutero foram traduzidas para diversas outras línguas o que facilitou a propagação dos ideais reformadores e sua desarraigação da igreja católica.
A maioria dos monges, antes indiferente ao que ocorria fora dos conventos, deixou seus claustros para pregar as boas-novas do Novo Testamento. Nesse tempo, não poucos sacerdotes romanos tomaram-se luteranos, sendo o exemplo deles seguido por muitos dos fiéis de suas paróquias. Também, não poucos bispos fizeram o mesmo. Muitos humanistas famosos dedicaram sua cultura propagando e defendendo a nova expressão do Cristianismo.
A Reforma, já fora dos limites da Alemanha, estava produzindo considerável alteração no modo de vida do povo em outras regiões da Europa. Deixou de ser um movimento de conotação simplesmente anti-papal, para tornar-se um dos maiores avivamentos religiosos da História da Igreja. Surgiram logo depois, muitos outros movimentos reformistas, paralelos, destacando-se precisamente na Suíça, França, Escócia e Inglaterra.
É neste contexto que nasce e cresce aquele que seria o teólogo mais influente ao protestantismo pós-Lutero.

Nascimento e sua vida
O avô de João Calvino trabalhava numa cantina em Point-l'Évêque, nas proximidades de Noyon. Teve três filhos: Richard, que foi serralheiro e se instalou em Paris, Jacques, igualmente serralheiro e, finalmente, Girard Cauvin, pai de João Calvino, que foi aquele que talvez mais se destacou dos três, tendo feito carreira em Nyon como funcionário administrativo. Girard Cauvin estabeleceu-se em Noyon em 1481. Foi inicialmente um simples secretário da chancelaria. Seria, depois, advogado representante do bispado de Nyon; mais tarde, funcionário relacionado com a cobrança de impostos e, finalmente, o promotor (representante) do bispado, antes de entrar em conflito com este. Faleceu em 1531 após uma disputa com o bispado, pela qual foi excomungado. A autorização para o seu funeral seria deveras dificultada devido a esta querela. A mãe de Calvino, Jeanne Le Franc, de seu nome de solteira, era filha de um dono de uma hospedaria em Cambrai, que tinha enriquecido. Jeanne faleceu em 1515, quando João Calvino tinha apenas 6 anos de idade.

Girard e Jeanne tiveram quatro filhos: Charles, o mais velho, foi padre. Faleceu em 1536. João Calvino. Antoine - Iria mais tarde viver em Genebra, junto do irmão. François - Morreu ainda em tenra idade. Haveria ainda duas irmãs, que nasceram do segundo casamento de Girard. Uma chamou-se Maria e iria também viver em Genebra. Da outra irmã sabe-se pouco. João Calvino nasce a 10 de julho de 1509, nos últimos anos do reinado de Luís XII. Freqüentou inicialmente o "Collège des Capettes" em Nyon, onde adquiriu conhecimentos básicos de latim. Em 1 de Janeiro de 1515 o rei Francisco I de França (François, roi des françois), sucedeu a Luís XII. Inicialmente moderado em matéria de religião, a postura deste rei foi endurecendo ao longo do seu reinado, terminando na perseguição declarada dos protestantes. Pela Concordata de Bolonha, assinada no início do seu reinado, o papa Leão X concedia ao rei da França o direito a nomear os titulares dos rendimentos da igreja. Em contrapartida, o Papa via reforçados os seus direitos sobre a Igreja em França.

Ele teve a sua infância em dias que a Igreja Romana e suas crendices tinham forte influência sobre o povo que se dispunha a crer em qualquer coisa absurda. A Igreja dizia possuir como relíquia, alguns fios de cabelo de João Batista, um dente do Senhor Jesus, um pedaço de maná do Antigo Testamento, algumas migalhas que sobraram da primeira multiplicação dos pães e alguns fragmentos da coroa de espinhos usada por Jesus.
Desde muito pequeno Calvino aprendeu as polidas maneiras da sociedade, isto em decorrência das suas relações muito próximas com a nobre e poderosa família dos Montmor.

Em 1521, com 12 anos, João Calvino ganhou o direito a uma "benefice", ou seja, um rendimento anual que era concedido a elementos e familiares da hierarquia da igreja. No seu caso, consistia numa determinada quantia anual de cereais pagos por uma comunidade de La Gésine. Foi nomeado capelão da Catedral de Noyon, tornando-se assim membro do clero. Evidentemente ele não possuía todas as ordens sacerdotais mas o suficiente para lhe conferir os lucros do benefício eclesiástico.

Em 1521 ou 1523 (data incerta) o pai enviou-o para a Paris. Terá provavelmente vivido inicialmente com o tio Richard, na zona de Sain-Germain-l'Auxerrois. Calvino começa por freqüentar o College de la Marche, onde foi aluno de Maturin Cordier, um grande pedagogo do tempo. Estabeleceu, aí, amizade com as crianças da família d'Hangest, do bispo de Nyon, que se assumia, de certa forma, como protetor dos Cauvins. Os seus amigos eram Joachin, Yves e Claude, a quem mais tarde dedicaria o seu comentário a "De Clementia" de Séneca, um autor conhecido pelo seu estoicismo. Como estudante ele era excepcional e se avantajava em muito aos seus companheiros. Era um rapaz de baixa estatura, organismo fraco e delicado, feição pálida, olhar brilhante, muito inteligente e de firme caráter. Era tímido, irritável, muito austero, organizado, inflexível e intolerante. Muito disso sabemos graças à sua biografia escrita por seu sucessor, Teodoro de Beza. Em Paris aprendeu bem o latim e foi instruído na filosofia e na dialética completando seu curso de pré-graduação no começo de 1528.

A lista de professores em Montaigu, nesta época, incluía o espanhol Antonio Coronel e o escocês John Mair (que foi professor de Inácio de Loyola), mas não há provas definitivas de que eles tenham sido professores de Calvino. Em fevereiro de 1525, o rei Francisco I foi encarcerado temporariamente em Pavia pelas tropas do imperador Carlos V. Com a intervenção do papa Clemente VII a favor de Francisco, a influência papal junto do rei de França aumenta consideravelmente. Numa bula de 17 de Maio de 1525 dirige-se a Francisco para que tome providências contra o crescente número de "blasfemos" em França e contra os ataques a imagens religiosas. Em 1 de Junho de 1528 teve lugar em Paris o caso da Rue des Roisiers. Uma figura de madeira situada nessa rua (uma madona) foi decapitada por desconhecidos. O rei reage de forma veemente, organizando procissões, que passaram a ser repetidas anualmente. O incidente ainda era lembrado no século XIX.

Aos 18 anos (1527) foi nomeado para outro cargo eclesiástico o de pároco (curato) de S. Martinho de Marteville, no entanto ele não era sacerdote.

Por causa de um desentendimento de seu pai Gerard em 1528 com autoridades eclesiásticas a respeito de questões financeiras, Calvino foi transferido para a Universidade de Orleans e Burges, onde, de acordo com a vontade de seu pai, agora excomungado, estudaria advocacia. Em Bourges, sob a influência do alemão Melchior Wolmar, aluno de Lutero, passou a estudar grego e assim teve fácil acesso ao Novo Testamento Grego de Erasmo Roterdã. Lá também obteve fortes influências humanistas. Inicialmente Calvino preparava-se para ser padre, enveredaria pelo estudo do direito, mas Deus trouxe-o de novo ao caminho da Teologia.
Com o falecimento do pai em 1531 e o término da faculdade jurisprudência, mesmo nunca ter sido de seu agrado, Calvino passou a tomar suas próprias decisões e assim seguir seu desejo: esforçar-se no estudo das letras, tanto línguas (grego, hebraico e latim) como literatura. Ele assim o fez no Colégio Royal de França, uma instituição humanista fundada pelo rei Francisco I em 1530. Para lá fora a fim de estudar sob a direção dos mais eminentes humanistas da época.

Conversão
Entre a conclusão do seu comentário sobre a obra "Sobre a Clemência" de Sêneca (1532) e o fim do ano seguinte, Calvino se converteu, adotando as idéias da Reforma e dispensando imediatamente o dinheiro das rendas eclesiásticas. No prefácio do seu comentário sobre o livro de Salmos ele escreve um pouco sobre sua conversão: "Visto que eu estava mais teimosamente preso às superstições do papado do que me era possível desvencilhar-me de tão profundo lamaçal. Deus subjugou o meu coração da obstinação de minha idade para a docilidade de uma súbita conversão. Forçado a abandonar a França, em 1534, por colaborar com Nicholas Cop, reitor da Universidade de Paris, na elaboração de um documento, recheado de Humanismo e de Reforma, seguiu para Basiléia.
Em Basiléia (1536), uma cidade protestante, Calvino termina a sua maior obra teológica a "Institutio Religionis Christianae", obra esta que teve de ser terminada às pressas em decorrência da necessidade de se defender os protestantes das acusações perseguições executadas pelo rei Francisco I. Na dedicatória, Calvino pede que o rei faça uma distinção entre os "piedosos", os verdadeiros adeptos do Evangelho, e os entusiastas anarquistas, pois eram estes que provocavam a desordem no Estado.
A boa aceitação das Institutas motivou Calvino a continuar seus estudos teológicos e a transferir-se para Estrasburgo. A caminho de Estrasburgo, uma cidade protestante, ele parou para pernoitar em Genebra. Nesta cidade foi abordado por Guilherme Farel, que defendia e propagava os ideais reformatórios em Genebra. Farel o abordou por não se contentar que Calvino estaria lá só de passagem e a igreja com todos os seus problemas e necessidades a perecer.
Depois de muita argumentação e contra-argumentação entre Farel e Calvino, Farel sem conseguir convencer o jovem teólogo a ficar em Genebra apelou ao Senhor de ambos e insurgiu contra o teólogo com voz estridente: "Deus amaldiçoe teu descanso e a tranqüilidade que buscas para estudar, se diante de uma necessidade tão grande te retiras e te negas a prestar socorro e ajuda. “Diante do enfático apelo de Farel cedeu e ficou em Genebra. Dias depois Calvino mesmo confessou: "Senti... como se Deus tivesse estendido a Sua mão do céu em minha direção para me prender... Fiquei tão aterrorizado que interrompi a viagem que havia encetado... Guilherme Farel me reteve em Genebra”.
Inicialmente seu trabalho em Genebra foi um fracasso, pois as pessoas não estavam dispostas a aceitarem as reformas calvinistas, o que acabou resultando na sua expulsão de Genebra em 1538. Levou 3 anos para o povo reconhecer as capacidades e intentos de Calvino, e em 1541 o convidam a voltar a Genebra, apelo que ele atendeu gratamente porém não sem relutância.
Em Estrasburgo, agosto de 1540, João Calvino casou-se com Idelette de Bure, viúva de um pastor anabatista e mãe de duas crianças, com quem foi feliz até que a morte a levou em 1549. Tiveram um único filho, o qual morreu ainda muito novo.
O período de 1548 a 1555 foi marcado na vida de Calvino pelas extensas e excessivas lutas contra hereges e as lideranças da cidade de Genebra, sendo que estas lutas tiveram o seu ápice na condenação e execução, por Calvino e os seus, de Miguel Servetto em 1553.
Em 1559 Calvino viu cumprir-se um dos seus sonhos, ao ser fundada a Universidade de Genebra com um sistema de educação baseado em três níveis, o qual seria um modelo educacional para a posteridade imediata.

Sua Morte
Calvino, que nunca fora robusto, morreu moço. Pregou seu último sermão no dia 6 de fevereiro de 1564 e faleceu a 27 de maio do mesmo ano, contando apenas cinqüenta e cinco anos incompletos. A maravilha, porém, está em que, não obstante as fraquezas físicas, as lutas incessantes, e o trabalho excessivo, ele pudesse ter resistido tanto tempo. Somente a vida moderada e a força de vontade extraordinária podiam levá-lo tão longe. Ciente de que a morte se aproximava, chamou para junto de si os magistrados e os pastores da cidade e lhes fez prometer que sobre sua sepultura não seria erguido qualquer monumento, tanto que hoje se desconhece o local do seu túmulo. Foi sepultado, segundo seu desejo, em lugar desconhecido, sem testemunhas e sem cerimônia fúnebre. O procedimento correspondeu à sua teologia: honra e glória somente a Deus.

Seu Exílio, Fuga, perseguições e Intolerâncias
A primeira fuga a que Calvino teve que se submeter foi na ocasião em que ele ajudou na preparação do discurso de início do ano letivo na Universidade de Paris, feito então pelo reitor Nicholas Cop no dia 1/11/1533. Tratava-se de um discurso recheado de idéias humanistas e protestantes o que fez com que a grande maioria dessa universidade os perseguisse. Calvino fugiu para a cidade de Basiléia, uma cidade protestante.
Em 1538 foi expulso pelos protestantes da igreja de Genebra pois ali Calvino havia instituído uma rigorosa e tirana disciplina eclesiástica. De Genebra ele retirou-se para Estrasburgo onde ficou até 1541. Após algum tempo ele retornou à igreja sob o convite daqueles que um dia o expulsaram. Seu fiel amigo, Guilherme Farel, preferiu seguir com ele até o exílio. Estes 3 anos, pelo que se sabe, foram os mais felizes e tranqüilos de sua vida embora sejam conhecidos como exílio.
Com a vitória nas eleições de 1553 por parte dos oponentes de Calvino e a situação política de Calvino era precária estourou o famoso caso de Miguel Servetto, médico e teólogo espanhol que negava a doutrina da Trindade, sendo que Servetto acabara de escapar da inquisição católica na França. Calvino o declarou herege por meio de 38 acusações e todos concordaram na sua morte, inclusive seus opositores. Quanto à morte de Servetto não há uma concordância final entre os historiadores pois alguns dizem que Calvino o condenou à decapitação e seus discípulos o persuadiram a mudar a sentença para que Servetto fosse queimado vivo na fogueira. A outra versão é o contrário, ou seja, Servetto foi condenado por todos a morrer queimado mas Calvino ordenou para que fosse decapitado por se tratar de uma morte menos dolorosa.
Ocorreram outros incidentes de intolerância o que convém dizer-nos é que desde muito cedo ele apresentou-se como intolerante e inflexível. Ex.: "Caso Acusativo".

Sua Teologia
Simplificadamente a teologia de Calvino se resume na sigla TELIP, ou seja:
Totalidade da depravação humana, entendendo que o homem herdou a culpa do pecado de Adão e nada pode fazer por sua salvação, uma vez que a sua vontade está totalmente corrompida. Calvino ensinava que a salvação é um assunto de... Eleição incondicional e independe do mérito humano ou da presciência de Deus: a eleição é fundamentada na soberania da vontade de Deus, havendo uma predestinação dupla, para a salvação e para a perdição. Calvino concebia ainda a... Limitação da redenção, ao propor que a obra de Cristo na cruz é restringida aos eleitos para a salvação. A doutrina da Irresistibilidade da graça é necessária, então: o eleito é salvo independentemente de sua vontade, pois o Espírito Santo o dirige irresistivelmente para Cristo. A... Perseverança (ou Preservação) dos santos è o ponto final do seu sistema, os eleitos, irresistivelmente salvos pela obra do Espírito santo, jamais se perderão.
Coordena sua teologia a idéia da soberania absoluta de Deus. Calvino tinha uma concepção majestosa de Deus, a exemplo de alguns dos profetas do Antigo Testamento. João Calvino foi um profundo conhecedor e estudioso das Escrituras, toda a sua teologia partiu das Escrituras buscando ele a partir daí apoiar nos escritos dos pais da igreja dos quais Agostinho é o seu preferido. Sua teologia é essencialmente bíblicoindutível.
Esta marca sistematizadora da teologia reformada presente em Calvino é uma das diferenças que ele tem para com Martinho Lutero que foi o grande pregador da reforma.

Suas Contribuições
* Elaboração de um modelo político para a igreja (sistema presbiteriano) e para o Estado, que pode ser considerado pioneiro na prática da democracia representativa;
* As "Institutas da Religião Cristã" - A mais importante e influente obra da teologia sistemática da reforma protestante. Possui ênfase na importância da doutrina a na centralidade de Deus na teologia cristã;
* Seus trabalhos e esforços influenciaram: a Reforma, os Presbiterianos e os Puritanos;
* Enfatizava a vocação como chamada divina e dava importância à moderação na alimentação (frugalidade) e ao trabalho, estimulando assim o capitalismo;
* Incentivou grandemente a educação, fundando em 1559 a Universidade de Genebra com um sistema de educação baseado em três níveis. Posteriormente os Estados Unidos seriam influenciados por este novo sistema;
* Sob a liderança de Calvino, a cidade de Genebra transformou-se em um modelo para a vida cristã e fé reformada tornando-se também um local de refúgio para todos quanto eram perseguidos por causa da fé protestante.

Principais Obras
* "Comentário ao Tratado de Sêneca sobre a Clemência" - (abril de 1532) esta obra marcou o ápice da influência humanista em sua vida, sendo esta a sua primeira obra independente;
* "Psychopannychia" - (1537);
* "Institutio Religionis Christianae" (terminada em 23/08/1535 e impressa em março de 1536). Era uma edição em latim e resumida de 516 páginas com apenas 6 capítulos: 1º Da Lei (explicação do decálogo), 2º Da Fé (ex-plicação do símbolo dos apóstolos), 3º Da Oração (explicação da oração dominical), 4º Dos Sacramentos (o ba-tismo e Santa Ceia), 5º Dos Falsos Sacramentos (demonstração da não razão de ser dos 5 sacramentos acres-centados pela Igreja Romana), 6º Da Liberdade Cristã (poder eclesiástico, administração civil etc.). Em 1541 o próprio Calvino a traduziu para o francês sendo as últimas edições em 1559 (latim) e1560 (francês). Esta últi-ma edição transformou-se em quatro livros com um total de 80 capítulos. Sem dúvida alguma, esta foi a obra-prima de teologia sistemática protestante em todo século XVI;
* Cartas suas (+ou- 4000) enviadas a diversos indivíduos bem como outros escritos integram os 57 volumes do Corpus Reformatorum;
* Existem aproximadamente 2000 de seus sermões;
* O Comentário de Calvino sobre 23 livros do Antigo Testamento;
* O Comentário de Calvino sobre todos os livros do Novo Testamento, exceto Apocalipse;
* "Ordenanças Eclesiásticas" (1541) - princípios organizacionais da igreja;
* "Réplica a Sadoleto" - uma clássia defesa do protestantismo diante do cardeal Sadoleto;

Fonte:
http://www.geocities.com/joshuaibg/textos/a_vida_e_obra_de_joao_calvino.htm
http://www.ippinheiros.org.br/navega.php?secao_id=45&ver=1&anterior=1&materia_id=850
http://geniosmundiais.blogspot.com/2006/01/biografia-de-joo-calvino.html

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Photoshop FAZ... - 004

Photoshop nos políticos

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Além dos Jogos - 02

BEIJING – O ALTAR PARA DEUS

PEQUIM: O Altar para Deus
Significado: Capital Norte
População: 13.500.000
Protestantes: 540.000 (4%)
Católicos: 54.000 (0,4%)
Atividade das Igrejas nas casas: moderada
Escolas Bíblicas Oficiais: nenhuma



O Salão de Oração para Boa Colheita, um proeminente edificio no complexo Altar para Deus é localização de uma placa que diz: "Ao Soberano Celeste Senhor das Alturas".

Principais Pontos de oração
1. Ore para que os líderes da China conheçam Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador.
2. Ore contra a mentira que diz que o cristianismo é uma religião do Ocidente.
3. Ore para que Pequim se torne uma cidade repleta de pessoas cuja esperança esteja depositada no Senhor.


Um Altar do Imperador
Constantemente é dito ao povo da China que o Deus Criador Infinito da Bíblia era desconhecido até que os missionários chegassem, e que o cristianismo é uma religião ocidental. Porém, no coração de Pequim, no maior complexo religioso na China, este Deus proclama uma mensagem diferente.

Altar para Deus onde o imperador ficava para oferecer suas orações no ritual anual do Sacrfício.

O quarto imperador da Dinastia Ming estabeleceu Pequim como sua capital, depois de usurpar o trono do sobrinho de 16 anos, que governava em Nanjing. O novo imperador passou a se chamar Yong Le, que significa Eterna Alegria. Ele construiu um novo complexo para o Palácio, a Cidade Proibida, para abrigar sua família e governo. Ele também construiu um complexo três vezes maior dedicado à adoração do Deus Criador Infinito.

Este complexo é normalmente chamado de “O Templo do Céu”. Na verdade, a palavra traduzida por “Templo” significa “altar”, e a palavra “Céu” também pode significar “Deus”. Os três principais edifícios no complexo Altar para Deus são notáveis pela ausência de ídolos. Este é um surpreendente contraste com os templos repletos de ídolos das religiões tradicionais da China. Além disso, no edifício principal, uma escada ornamentada leva a um trono tão grande quanto o usado pelo imperador na Cidade Proibida. No trono está uma grande placa que diz simplesmente: “Soberano Celeste Senhor das Alturas”.

Palavras de sabedoria
Ainda mais fascinante que a estrutura do Altar são os rituais religiosos que eram realizados ali, rituais que demonstravam conhecimento, infelizmente pouco preservado, do Deus Criador revelado na Bíblia. O imperador Yong Le tinha estudiosos que pesquisaram cuidadosamente a forma dos rituais compilados originalmente por Confúcio. As cerimônias realizada sob seu governo não tinham as características acrescentadas sob a influencia de religiões tradicionais, como o taoísmo e budismo. Estes rituais reorganizados tornaram claro que o “Soberano Celeste Senhor das Alturas” não é outro senão o Deus da Bíblia, completamente revelado em Jesus Cristo. Os rituais incluem o sacrifício de um bezerro de um ano sem mácula e orações:

“No inicio, havia o grande caos, sem forma nem cor. Os cinco elementos (planetas) não giravam, nem o sol a lua brilhavam. Primeiramente, o soberano Espiritual dividiu as grandes partes. Você fez o Céu fez a Terra. Você fez o homem. Todas as coisas, com seu poder vieram a ser.”

“Esta ofertas valiosas de seda e boa carne nós queimamos, junto com nossas orações sinceras, que fazem ascender em grandes chamas até os distantes céus. Os confins da Terra olham para Ele. Todos os homens e todas as coisas na Terra se regozijam no Grande Nome”.

Confúcio também descreveu o verdadeiro relacionamento entre Deus e o homem nestas palavras retiradas de seus Anacletos: “Aquele que comete ofensa contra o Céu [Deus] produziu a virtude que está em mim.”

Os Filhos de Deus devem meditar nestas passagens dos manuscritos antigos da China quando orarem por Pequim e esperar pelo dia em que o Altar para Deus será usado abertamente para adorar Àquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida; nenhum outro, a não ser Jesus Cristo.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

James Benson Irwin

James Benson Irwin (17 de março de 1930 – 8 de agosto de 1991), ex-astronauta norte-americano, tripulante da nave espacial Apolo 15, foi o oitavo homem a caminhar na lua e o primeiro a dirigir um jipe lunar. Ele e seu companheiro de tripulação permaneceram três dias explorando a superfície da lua, a bordo do jipe.

James Irwin era um crente formal, sem grandes entusiasmos pelo trabalho da Igreja. Depois que voltou da lua, as coisas mudaram. Ele confessou: "Quando estava na lua, lembrava-me especialmente do Salmo 121: "Elevo os meus olhos para os montes; de onde vem o meu socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra" (Sl 121:1-2). Foi em conseqüência desta experiência que ele revelou, após doze dias no espaço, a bordo da Apolo 15, ter sentido a "presença de Deus" e descoberto "a fragilidade do planeta e a necessidade de protegê-lo".

Após aposentar-se da NASA em 1972, James Irwin dedicou sua vida à pregação do Evangelho. Fundou uma organização, que denominou "Hight Flight" - Vôo Alto -, destinada ao financiamento das campanhas evangelísticas que realizou pelo mundo. Ele queria dizer ao mundo inteiro de sua experiência com Deus na Apolo 15. E para quem lhe questionava da relevância deste seu novo projeto, depois da sua aventura no espaço, ele respondia: "A propagação da mensagem de Jesus ao redor do mundo é a coisa mais importante para mim, que me traz íntima satisfação pessoal. Não posso desejar bênção maior, e me senti realizado quando posso contar o que Cristo tem feito na minha vida". Chegou a comandar várias expedições ao Monte Ararat na Turquia, na esperança de descobrir os restos da Arca de Noé.

Perguntando, certa vez, se trouxe alguma coisa da lua, ele disse: "Apanhei muitas rochas na lua, sendo uma considerada a mais antiga já encontrada no Universo. Mas Cristo é que é a única Rocha Verdadeira e eterna. A única rocha que não pode falhar é Jesus Cristo, o Filho de Deus e Salvador do mundo". Ao entrevistador que lhe perguntou: "A religião está fora de moda?", James Irwin respondeu: "Não. Certamente as Igrejas precisam mudar os métodos, sem tocar na essência, que permanece válida e poderosa. Os responsáveis pelas Igrejas, seja qual for o ramo do Cristianismo, precisam sair de seus templos e ir ao encontro dos que estão indiferentes à vida religiosa".

James Irwin, em toda sua carreira de piloto e especialmente depois de entrar para o programa espacial da NASA, recebeu o treinamento para toda e qualquer sensação física, na busca de grandes altitudes em seu desejo de voar mais e mais. Mais tarde, alguém lhe perguntou: "Como voar até Deus?" A resposta foi: "Preparando-se espiritualmente. Com esperança em Cristo, o Filho de Deus. Assim estaremos nos preparando mesmo para o vôo mais alto que todos devemos fazer, sem trajes espaciais, sem nave espacial. Vamos voar e encontrar Jesus lá nos céus". Esse vôo final, maior e mais glorioso, o ex-astronauta fez aos 61 anos de idade, no dia 10.08.91, ao falecer de problemas cardíacos, no estado de Colorado, EUA. Para o mundo inteiro ficou o testemunho de um cientista que temeu e honrou o Criador.

Tirinha 004

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