quarta-feira, 23 de julho de 2008

Além dos Jogos - 05

CHONGQING – OS IMIGRANTES

Significado: Celebração contínua
População: 31.200.000
Protestantes: 686.400 (2,2%)
Católicos: 124.800 (0,4%)
Atividade das igrejas nas casas: média
Escolas Bíblicas Oficiais: nenhuma


Principais pedidos de oração
1. Ore para que Deus seja glorificado ao levantar uma geração de John Wesley chineses no século XXI.
2. Ore para que os cristãos ministrem de forma eficaz aos migrantes reassentados em Chongqing como resultado do projeto da Represa das Três Gargantas.
3. Ore por cristãos chineses que possam ministrar atendendo às necessidades dos filhos dos migrantes, principalmente na educação e na assistência médica.

Megacidades
A China tem quatro cidades “nacionais” sob administração direta do governo central: Chongqing, Xangai, Pequim e Tianjin. Embora a população urbana de Chongqing seja de cerca de 4 milhões de pessoas, ela se tornou a cidade mais populosa do mundo da noite para o dia quando separou-se da Província de Sichuan e ganhou status nacional, em 1997. O governo central tomou esta decisão para que pudesse controlar a construção da Represa das Três Gargantas. Hoje, Chongqing tem 82 Km2 e inclui outras cidades e áreas rurais.

Migrantes
Os cristãos precisam responder à enorme necessidade espiritual e física dos migrantes chineses, um grupo de 80 e 100 milhões de almas. Próximos a Chongqing, 1 milhão de pessoas deslocadas contra a própria vontade pelo controverso projeto da Represa das Três Gargantas, tornaram-se migrantes. Por toda a nação, a maioria dos migrantes é de camponeses que deixaram os povoados rurais para procurar trabalho nas cidades. O aumento da construção civil resultado em grandes populações de migrantes em cidades com Pequim (16,5%);
Xangai (13,3%) e Tianjin (9,8%), enquanto o crescimento industrial nas províncias costeiras trouxe maiores grupos de migrantes para cidades como Fujian (10,8%) e Guangdon (8,6%).

A maioria dos trabalhadores migrantes são componeses sem preparo e muito sobrecarregados pelo trabalho servil, sem esperança de melhorar de vida e transpor o abismo de sua condição.

A China tem um sistema de “apartheid” que resulta em uma vida dura para esses migrantes. Todo cidadão chinês possui uma identidade que mostra seu endereço e seu status social, seja urbano ou rural. Os migrantes rurais não podem mudar sua identidade quando mudam-se para as cidades. Por isso, vivem em uma zona legalmente sombria. As cidades precisam dos migrantes para o trabalho servil, por isso permitem que eles fiquem, mas cobram taxas exorbitantes pelos serviços básicos de residentes urbanos oficiais. Seus filhos não podem freqüentar as escolas oficiais e, em algumas cidades, as autoridades fecharam as escolas especiais abertas pelos migrantes para os seus filhos. O status “sombrio” quase sempre os obriga a pagar subornos para a polícia e outros oficiais, para simplesmente permanecerem nas cidades. Mesmo assim, freqüentemente, quando precisam “limpar” a cidade para eventos esportivos ou econômicos, as autoridades expulsam muitos migrantes, principalmente aqueles voltados para visitantes estrangeiros.

Uma mulher esgotada segura seu filho adormecido. Dois dentre os milhões de migrantes sem lugar para ir.

Hoje , a situação difícil enfrentada pelos migrantes na China é semelhante à dos operários pobres que viviam nas cidades inglesas do século XVIII. Historiadores observaram que o evangelismo e a plantação de igrejas por homens como John Wesley salvou a Inglaterra dos horrores da Revolução Francesa.


Que os cristãos que residem fora da China possam orar para que Deus seja glorificado ao levantar uma geração de John Wesley chineses no século XXI, que alcance os migrantes que hoje vivem nas cidades chinesas.

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