domingo, 24 de maio de 2009

Além dos Jogos - 13

XINJIANG: OS UIGHURS

Uighurs na China: 9.120.350
Uighurs fora da China: 378.000
Religião: Islã
Uighurs protestantes: 4502

Outros grupos de povo em Xinjiang
Han: ................................5.819.600
Cazaque: ............................1.150.000
Quirguiz: ...........................180.000
Torgut: .............................146.00

Principais pedidos de oração
1. Ore para que os cristãos estrangeiros na China e os cristãos Han em Xinjiang sintam pelo povo uighur não alcançado, por quem o Senhor Jesus morreu.
2. Ore contra os espírito de rancor que leva tantos jovens uighur para a violência.
3. Ore para que sejam formados discípulos firmes de Jesus através do uso eficaz da versão uighur do filme Jesus.


Uma identidade destemida

Os uighurs são um povo turco, cujo nome significa "aliança" ou "unidade". Eles viveram sob o governo chinês durante a dinastia Qing, e seu território foi nomeado "Xianjiang", que significa "Novo Domínio". Em 1921, eles receberam o nome "uighur" como parte de seu longo esforço para manter uma identidade nacional. Praticamente todos os uighurs vivem na Região Autônoma Uighur, em Xinjiang, mas a emigração maciça dos chineses Han em Xinjiang nos últimos 50 anos resultou na redução do povo uighur a uma mera maioria em sua área. Os uighurs se ressentem profundamente do governo chinês, e na última década, milhares de uighurs foram executados depois de centenas de conflitos violentos.

Um rebanho frágil
Entre os ancestrais Uighus está o povo Keriat. Centenas de milhares de Keriats tornaram-se cristãos nestorianos no séculos XI. Mas, após 300 anos, o grupo todo se tornou muçulmano. O processo de restabelecimento da igreja entre os Uighurs é uma história de grande coragem e perseverança, com pouca resultados.

Mildred Cable e Eva e Francesca French, o famoso "Trio" de missionários de CIM, serviram em Xinjiang por quinze anos. Elas foram fotografadas aqui após retornarem à Inglaterra com sua filha adotiva Topsy, uma criança de rua mongol-tibetana surda-muda.

Em 1982, a Swedish Missionary Union começou um trabalho em Kashgar com um muçulmano convertido da Turquia, chamado Mehemed Shuki (Johannes Aveteranian). Os projetos de educação e saúde eram sua plataforma de evangelização, e o primeiro batismo ocorreu depois de 15 anos de trabalho. O maior número de batismo uighur registrado foi de 10 pessoas, ocorrido em Kashgar em 1932. A igreja em Kashgar tinha 133 membros em 1933, a maioria uighur e quirguiz. Em 1938, generais muçulmanos expulsaram os missionários suecos; mesmo assim a igreja cresceu, chegando a 200 membros em meio a prisões e torturas.

Muitos uighurs que vivem fora de Xinjiang levantam seu sustento vendendo sua comida típica.

Alguns missionários chineses dedicados também trabalharam entre os muçulmanos em Xinjiang. Simon Zhao Haizhen nasceu em Shenyang em 1918, e junto com sua esposa, mudou-se para Xinjiang, em 1949. eles juntaram-se a Nortwest Evangelistic Band e começaram a ministrar aos muçulmanos em Kashgar. Tio Simon foi preso em fevereiro de 1951, e sua esposa em 1959. Ela morreu na prisão, mas ele sobreviveu aos anos de trabalhos forçados e espancamentos, incluindo um, por desenhar a imagem de Jesus na cruz. Ele foi liberto em 1981, depois de 30 anos preso pelo Senhor Jesus em um laogai. Ele retornou a Kashgar em 1986 para retomar o ministério com antigos companheiros. Tio Simon morreu em 3 de dezembro de 2001, aos 83 anos. Ele devotou os últimos 15 anos de sua vida ao discipulado de uma nova geração de cristãos em Xinjiang.

Hoje, algumas centenas de cristãos uighurs vivem no Cazaquistão, e cerca de 5 vivem na China. Diferentemente do que fez tio Simon, o resultado da grande hostilidade racial entre os uighurs e os chineses Han é a falta de interesse da imensa maioria de crentes Han em alcançar os uighurs em Xinjiang. O historiador de missões Ralph Covell escreveu no Liberating Gospel na China que "os povos muçulmanos de Xinjiang estão entre os povos não-alcançados mais resistentes da China".

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